O Museu do Louvre, em Paris, foi alvo de um audacioso assalto em 19 de outubro de 2025: criminosos entraram na Galerie d’Apollon e levaram oito peças da joalheria real francesa — entre elas tiaras, colares e broches ligados a imperatrizes e rainhas — em uma ação que durou menos de dez minutos.
As autoridades estimam o valor material das peças em cerca de €88 milhões (aprox. US$102 milhões), mas sublinham que o verdadeiro valor é patrimonial e “inestimável”. Investigadores encontraram vestígios no local — como ferramentas e um capacete — e analisam imagens de câmeras para mapear a rota de fuga.
Especialistas alertam que há uma janela crítica de tempo: se os ladrões não forem localizados nas primeiras 48 a 72 horas, as chances de recuperação caem drasticamente, porque as peças podem ser desmontadas, os metais fundidos ou as pedras redimensionadas — transformações que tornam quase impossível identificar e recuperar os itens originais.
O Louvre foi fechado temporariamente enquanto a investigação avança; a direção do museu defendeu a qualidade das vitrines que foram quebradas no assalto e anunciou uma apuração administrativa paralela à investigação policial. Parlamentares e autoridades culturais exigem explicações sobre eventuais lacunas de segurança, já que o roubo ocorreu durante o horário de funcionamento.
A operação policial envolve dezenas de investigadores e cooperação internacional, diante do receio de que as joias sigam por rotas de contrabando e sejam rapidamente desfeitas para alimentar mercados ilegais de ouro e diamantes. A pressão é alta: recuperar as peças significaria não só recuperar objetos valiosos, mas preservar parte importante da memória e do patrimônio francês.
Fontes: AP News, Financial Times, Sky News, CNN Brasil, Euronews, CBS News, Forbes Brasil, Le Parisien, BBC News Brasil.
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