O assessor jurídico do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), Thiago Rodrigues de Faria, está sendo investigado pela Polícia Federal por atuar em um esquema de mineração ilegal desarticulado pela Operação Rejeito. Ele intermediou um contrato milionário entre sua empresa, a Thiago Rodrigues Sociedade Individual de Advocacia, a mineradora Topázio Imperial e a empresa Gmais Ambiental, considerada de fachada e controlada por investigados da operação. O contrato envolvia negociação de uma lavra minerária em Minas Gerais, com comissões estimadas entre US$ 30 milhões e US$ 45 milhões.
Mensagens interceptadas indicam que Faria participou ativamente das negociações, incluindo a criação de um grupo de WhatsApp chamado Projeto Ferro, onde discutia os termos do acordo com outros investigados, incluindo Rodrigo Teixeira, ex-diretor do Serviço Geológico Brasileiro.
Nikolas Ferreira afirmou que Faria atuava em sua atividade privada como advogado, sem vínculo com o mandato parlamentar, e que não possui relação com o grupo investigado. Faria, por sua vez, disse que agiu dentro da legalidade.
A Operação Rejeito desarticulou uma organização criminosa com mais de 40 empresas envolvidas em fraudes no setor de mineração, corrupção de servidores públicos e lavagem de dinheiro, movimentando cerca de R$ 1,5 bilhão. O esquema também incluía lobistas e políticos ligados ao PL mineiro, como Gilberto Carvalho, ex-assessor de Nikolas, preso na operação.
As investigações seguem em andamento com PF e Ministério Público Federal buscando apurar responsabilidades e desmantelar o esquema.
Fontes: EM, Painel Político, Repórter Brasil.
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