A Azul Linhas Aéreas protocolou nesta quarta-feira (28) um pedido de proteção judicial nos Estados Unidos, conhecido como Chapter 15, com o objetivo de reorganizar suas dívidas e buscar uma reestruturação financeira mais eficiente. A medida é comum em empresas que possuem operações ou credores internacionais e permite que a companhia proteja seus ativos nos EUA enquanto negocia com credores brasileiros.
Segundo fontes próximas à empresa, a decisão visa garantir a continuidade das operações e preservar empregos, além de oferecer um ambiente jurídico favorável para renegociação de passivos financeiros. A Azul enfrenta desafios financeiros decorrentes do aumento dos custos operacionais, alta dos combustíveis e impacto das oscilações econômicas globais.
A empresa ressaltou que o pedido não significa falência, mas uma estratégia para fortalecer sua estrutura financeira diante das dificuldades do mercado. O plano de reestruturação será apresentado aos credores nos próximos meses, com o compromisso de manter a qualidade dos serviços oferecidos aos clientes.
Repercussão no setor aéreo
Especialistas destacam que o pedido da Azul reflete um cenário de pressão para companhias aéreas brasileiras, que enfrentam custos elevados e competição acirrada. Concorrentes internacionais também têm adotado medidas similares para equilibrar suas finanças.
Fontes:
Reuters Brasil – Reportagem especial, 28/05/2025
Valor Econômico – Análise de mercado, 28/05/2025
Comunicado oficial da Azul Linhas Aéreas
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