As Forças Armadas da Colômbia realizaram um dos maiores bombardeios de sua atual gestão, resultando na morte de 19 guerrilheiros ligados ao grupo dissidente das FARC conhecido como Estado-Maior Central (EMC). O ataque ocorreu em uma região de selva no departamento do Amazonas e foi confirmado pelo comandante das Forças Militares, almirante Francisco Cubides.
De acordo com o Exército colombiano, o bombardeio foi uma resposta a informações de inteligência que apontavam para a preparação de uma ofensiva do EMC contra comunidades locais e tropas governamentais. As forças especiais isolaram a área após o ataque para capturar possíveis sobreviventes e recolher armamentos.
O EMC é atualmente o maior grupo dissidente das antigas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, composto por facções que rejeitaram o acordo de paz de 2016. Apesar de esforços de diálogo promovidos pelo presidente Gustavo Petro, confrontos com o grupo se intensificaram nos últimos meses, sobretudo em regiões amazônicas e fronteiriças com o Equador e a Venezuela.
Embora o governo não tenha confirmado oficialmente se esta foi a maior operação aérea de seu mandato, analistas militares apontam que o número de mortos indica uma das ações mais letais desde o início da administração Petro. Organizações de direitos humanos pediram uma investigação independente para verificar se havia civis entre as vítimas e se o ataque respeitou protocolos internacionais.
Fonte: Witness News; El Tiempo; Semana; Reuters.
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