A brasileira Daniela Marys de Oliveira está presa há cerca de sete meses no Camboja, acusada de tráfico de drogas. Segundo familiares, ela teria sido vítima de um esquema de tráfico humano após aceitar uma proposta de emprego em telemarketing no exterior. Desde então, enfrenta dificuldades de comunicação e não tem recebido assistência consular adequada.
As condições no presídio onde Daniela está são consideradas críticas. Relatos apontam superlotação extrema, falta de higiene, escassez de atendimento médico e registros de mortes de detentos por negligência. Em algumas unidades prisionais do país, a taxa de ocupação chega a ultrapassar 600% da capacidade, o que agrava o risco de doenças e a falta de ventilação adequada.
Organizações de direitos humanos afirmam que a situação nas prisões cambojanas é uma das piores do Sudeste Asiático, com denúncias de abusos, ausência de cuidados básicos e discriminação contra estrangeiros. A família da brasileira pede ajuda do governo brasileiro para garantir a segurança e o bem-estar dela enquanto aguarda uma possível repatriação.
Fontes:
News Minimalist; CamboJA News; Amnesty International.
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