Caminhoneiros de diferentes regiões do país estão se mobilizando para realizar uma paralisação nacional nos próximos dias, em protesto por condições mais justas de trabalho. O movimento, articulado principalmente entre motoristas autônomos, busca pressionar o governo e o Congresso a avançarem em pautas antigas e ainda não atendidas.
Entre as principais demandas estão a fiscalização efetiva do piso mínimo de frete, melhoria nos pontos de parada e descanso ao longo das rodovias, regras mais claras e seguras para contratação de serviços e a criação de uma aposentadoria especial para a categoria, que enfrenta jornadas exaustivas e forte desgaste físico.
Os organizadores afirmam que a iniciativa não tem viés político e que o objetivo é garantir dignidade e previsibilidade para quem depende da estrada para sobreviver. No entanto, ainda há divergências internas: parte dos motoristas teme baixa adesão ou que o movimento seja cooptado por grupos com interesses próprios.
Apesar da incerteza, lideranças afirmam que a situação dos caminhoneiros se deteriorou nos últimos anos, com fretes cada vez mais baixos, altos custos de operação e falta de infraestrutura adequada nas rodovias. Caso a paralisação se confirme com ampla participação, pode haver impacto direto no transporte de cargas e no abastecimento em diversos setores.
Fontes: Brasil 247; CNTTL; Política Brasileira.
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