Seis companhias aéreas decidiram suspender seus voos para a Venezuela depois que a autoridade de aviação dos Estados Unidos (FAA) emitiu um alerta sobre riscos no espaço aéreo do país. O aviso citou aumento de atividade militar na região e recomendou cautela a pilotos e empresas aéreas.
As empresas afetadas incluem Iberia, TAP, LATAM, Avianca, Gol e Caribbean Airlines. Todas anunciaram a suspensão temporária das operações, o que gera impacto direto nos voos comerciais que ligam a Venezuela a América do Sul, Caribe e Europa.
Segundo a imprensa internacional, o episódio está inserido em um momento de tensões elevadas entre Washington e o governo de Nicolás Maduro. Os EUA reforçaram sua presença militar no Caribe, enquanto Caracas classifica a movimentação como provocação externa.
A decisão das companhias também foi interpretada por parte de líderes latino-americanos como uma forma de isolamento político da Venezuela. Autoridades como o presidente colombiano, Gustavo Petro, criticaram a medida, afirmando que restringir voos prejudica a população venezuelana mais do que o governo.
Enquanto isso, o governo Maduro reagiu acusando os EUA de criarem “pretextos” para ampliar sua pressão internacional e afirmou que o país está preparado para responder a qualquer ameaça percebida à sua soberania.
Fontes:
Reuters
The Washington Post
Times of India
CBS News
Al Jazeera
Axios
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