Representantes de comunidades afetadas pelas mudanças climáticas em 45 países lançaram um manifesto conjunto exigindo que a COP30, que será realizada em Belém (PA) em novembro de 2025, coloque a justiça climática e os direitos humanos no centro das negociações globais. A carta foi articulada por mais de 160 organizações da sociedade civil, incluindo redes de povos indígenas, movimentos de mulheres e grupos ambientais.
O documento defende o fim da expansão de combustíveis fósseis, uma transição energética justa, o reconhecimento dos direitos territoriais e a reparação histórica para países e comunidades mais vulneráveis à crise climática. Os signatários também pedem que o financiamento internacional para adaptação e mitigação seja ampliado e priorize o Sul Global.
Segundo os organizadores, a crise climática não é apenas ambiental, mas também social e política, afetando desproporcionalmente povos indígenas, afrodescendentes e comunidades tradicionais. Eles cobram que as discussões da COP30 deixem de se limitar a metas de emissões e avancem para políticas de reparação, equidade e soberania dos povos.
Fonte: WECAN International; Amnesty International; Reuters; El País.
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