Vaticano, 7 de maio de 2025 — Começou oficialmente nesta terça-feira, na Capela Sistina, o conclave que escolherá o novo papa da Igreja Católica, após a renúncia do Papa Francisco no mês passado. Entre os 115 cardeais eleitores reunidos no Vaticano, um nome brasileiro figura entre os mais cotados para assumir o comando da Santa Sé: o cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo.
Com vasta experiência na Cúria Romana e reconhecido por seu perfil moderado, Dom Odilo é considerado um dos favoritos neste processo de sucessão papal. Aos 75 anos, ele já participou do conclave que elegeu o Papa Francisco em 2013 e mantém forte influência entre os cardeais latino-americanos e europeus.
A expectativa em torno de um papa do sul global — especialmente da América Latina ou da África — tem crescido nos últimos anos, impulsionada pela diversidade geográfica da Igreja e pela necessidade de dialogar com novos desafios sociais, ambientais e religiosos. O nome de Dom Odilo surge nesse contexto como uma figura de equilíbrio entre tradição e renovação.
Processo sigiloso e com tradição secular
O conclave ocorre sob absoluto sigilo, com os cardeais eleitores isolados do mundo exterior até que um novo papa seja escolhido. As votações são realizadas duas vezes pela manhã e duas à tarde, até que um candidato alcance dois terços dos votos.
A fumaça branca, sinal de que um novo papa foi eleito, pode surgir a qualquer momento. Enquanto isso, fiéis e jornalistas de todo o mundo acompanham com expectativa o desenrolar do processo na Praça São Pedro.
A eventual eleição de um papa brasileiro seria histórica: nunca um latino-americano ocupou o cargo além do argentino Jorge Mario Bergoglio (Papa Francisco), e o Brasil, maior país católico do mundo, veria um de seus representantes assumir o mais alto posto da Igreja.
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