Um levantamento recente da Betfair refaz a história das Copas do Mundo sob a ótica da arbitragem de vídeo (VAR) e levanta hipóteses interessantes: com o recurso disponível desde 1930, alguns títulos mundiais poderiam ter outro dono — e a trajetória de seleções clássicas, inclusive do Brasil, talvez fosse bem diferente.
O que o estudo aponta
O Brasil, hoje com cinco títulos mundiais, poderia perder ao menos dois deles. No Mundial de 1970, Pelé teria sido expulso na semifinal contra o Uruguai após uma cotovelada não marcada à época; com VAR, ele provavelmente receberia cartão vermelho, o que poderia mudar o cenário da final.
Em 1994, o gol decisivo contra a Holanda nas semifinais, marcado depois de uma falta sofrida por Branco, poderia ser anulado com revisão de vídeo.
Na Copa de 2002, um gol da Bélgica — então eliminada pelo Brasil nas quartas — poderia ter sido validado, mudando a trajetória dos brasileiros rumo ao penta.
E países como Argentina também entram na revisão
A conquista de 1978 aparece sob suspeita: o torneio teve lances polêmicos desde a fase de grupos, como pênaltis questionáveis e gols anulados que poderiam favorecer a França ou outros adversários. Com VAR, algumas dessas decisões poderiam ter sido revertidas.
O famoso gol de “La Mano de Dios”, de Maradona, nas quartas de final de 1986 contra a Inglaterra, certamente seria invalidado. Isso colocaria em dúvida a classificação da Argentina e, consequentemente, seu título mundial.
Quantidade de lances que poderiam alterar Copas
Segundo o levantamento, são 26 decisões controversas — entre gols, pênaltis e expulsões — que, com VAR, poderiam ter mudado o rumo de partidas decisivas e, em alguns casos, a história de toda a Copa.
No fim, a análise sugere que o futebol seria bastante diferente hoje se o VAR existisse desde o início das Copas: enquanto algumas seleções poderiam ter menos títulos, outras, talvez, erguessem a taça pela primeira vez.
Fontes: Lance, EGOToday.
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