Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, assassinado em 15 de setembro de 2025 em Praia Grande, estava na lista de alvos do Primeiro Comando da Capital (PCC) desde 2024. Segundo relatório do Ministério Público de São Paulo, ele era monitorado por criminosos há pelo menos um mês antes de sua execução. O documento, revelado pelo programa Fantástico da TV Globo, detalha planos de atentados contra autoridades, incluindo Fontes e o promotor Lincoln Gakiya. As ordens para os assassinatos partiam de dentro dos presídios e eram repassadas a Janeferson Aparecido Mariano Gomes, conhecido como Nefo.
Fontes, que chefiou a Polícia Civil paulista entre 2019 e 2022, foi responsável por indiciar toda a cúpula do PCC em 2006, incluindo Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola. Ele também comandou a transferência de líderes do PCC para presídios federais de segurança máxima. Após sua aposentadoria, assumiu o cargo de secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande em 2023.
No dia de sua morte, Fontes foi emboscado por criminosos enquanto saía da sede da prefeitura. O veículo em que estava foi perseguido e colidiu com um ônibus, momento em que os atacantes dispararam diversos tiros de fuzil contra ele. Investigações indicam que a execução foi planejada, possivelmente com envolvimento da Sintonia Restrita, grupo de pistoleiros do PCC.
Fontes: IstoÉ Dinheiro, Correio do Povo, Terra, CNN Brasil.
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