O ex-policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, acusado de assassinar o campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo em 2022, será transferido do Presídio Militar Romão Gomes para uma unidade prisional comum em São Paulo. A decisão foi tomada pela juíza Fernanda Jacomini, da 1ª Vara do Júri da Capital, atendendo a um pedido do Ministério Público do Estado de São Paulo. A medida foi divulgada nesta sexta-feira (3) pelo MPSP.
A transferência foi determinada com base no fato de que o Tribunal de Justiça Militar já havia exonerado Velozo de suas funções e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, havia decretado sua demissão. O presídio militar é destinado apenas a agentes que ainda ostentam a condição de militar, seja da ativa ou da reserva, o que não se aplica mais ao caso de Velozo.
O julgamento de Henrique Velozo está marcado para o dia 14 de novembro, no Fórum da Barra Funda, em São Paulo. Ele responde por homicídio doloso triplamente qualificado, com as qualificadoras de motivo torpe, emprego de meio insidioso ou cruel e traição ou emboscada.
Leandro Lo foi assassinado em 7 de agosto de 2022, durante um show do grupo Pixote no Clube Sírio, localizado no bairro de Indianópolis, na Zona Sul de São Paulo. Após uma discussão, Lo imobilizou Velozo, que, em seguida, sacou uma arma e disparou contra a cabeça do lutador, que faleceu em decorrência do ferimento.
Fontes: CNN Brasil, SBT News, Metrópoles
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