O mistério envolvendo a estátua da Virgem Maria em Trevignano Romano, na Itália, foi finalmente esclarecido após testes científicos determinarem a origem do sangue que aparecia em seu rosto desde 2016. A imagem havia atraído peregrinos e curiosos durante anos devido ao suposto fenômeno considerado por muitos como milagroso.
A análise foi conduzida por especialistas da Universidade de Roma Tor Vergata e mostrou que o sangue presente na estátua pertence à própria dona da imagem, Gisella Cardia, conhecida por se apresentar como vidente. O resultado derrubou a hipótese de um evento sobrenatural e encerrou uma polêmica que durou quase uma década.
O estudo também descartou alternativas como sangue animal ou substâncias artificiais, reforçando a conclusão sobre a origem humana ligada diretamente à proprietária. Após a divulgação dos exames, autoridades religiosas classificaram o caso como fraude, posição que já vinha sendo sustentada por setores responsáveis por avaliar alegações de milagres.
O caso reacende debates sobre a importância de abordagens científicas diante de relatos extraordinários. Para fiéis e observadores, o desfecho evidencia a necessidade de cautela antes de aceitar fenômenos sem verificação adequada.
Fontes:
Terra; ANSA; O Povo; Correio Braziliense
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