O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) adotou uma abordagem distinta em relação ao projeto de redução de penas para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Enquanto seu irmão, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), criticou a proposta e alertou sobre possíveis armadilhas políticas, Flávio optou por uma estratégia mais proativa. Em reunião com o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator do projeto, Flávio expressou a intenção de apresentar emendas ao texto para garantir que a proposta vá além de uma mera redução de penas, buscando uma anistia mais ampla. Ele afirmou: "Acho que a gente tem de qualquer forma fazer andar esse processo. A gente vai usar os recursos regimentais para fazer as emendas para que a gente possa trazer um texto que nos atenda".
A divergência entre os irmãos reflete as diferentes abordagens dentro do PL em relação à questão. Enquanto Eduardo alerta para os riscos de apoiar um projeto que não atenda plenamente às expectativas, Flávio busca uma solução legislativa que contemple uma anistia mais abrangente. Essa diferença de posicionamento também se estende a outros membros do partido, como o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que defende a anistia completa, considerando que a redução de penas não resolve o problema.
O projeto de lei em discussão visa conceder redução de penas aos condenados por envolvimento nos atos de 8 de janeiro. No entanto, há resistência dentro do PL e de aliados políticos que consideram insuficiente a proposta atual e defendem uma anistia mais ampla. O deputado Paulinho da Força continua a defender sua versão do projeto, que se limita à redução de penas, apesar das pressões internas.
Fontes:
Terra, Estadão, CNN Brasil.
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