O fotógrafo Guilherme Camilo, servidor da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, entrou com uma ação judicial contra o vereador Carlos Bolsonaro, alegando perseguição política. Camilo afirma que, desde que participou de uma manifestação pacífica em frente à residência do ex-presidente Jair Bolsonaro, no Condomínio Vivendas da Barra, em 2 de setembro, passou a ser alvo de retaliações por parte do vereador. Ele solicita uma indenização de R$ 10 mil por danos morais e uma retratação pública. O caso está sendo analisado na 39ª Vara Cível da Capital.
A manifestação em questão ocorreu em um contexto de crescente polarização política no Brasil. Camilo, conhecido por seu trabalho fotográfico e por ser servidor público, afirma que sua participação no ato pacífico foi motivada por convicções pessoais e não por interesses partidários. No entanto, ele alega que, após o evento, passou a ser alvo de ações retaliatórias por parte de Carlos Bolsonaro, incluindo ataques em redes sociais e tentativas de prejudicar sua imagem profissional.
A ação judicial destaca a importância da liberdade de expressão e do direito de participação política, mesmo para servidores públicos. Camilo argumenta que a retaliação sofrida configura uma violação desses direitos fundamentais e busca, por meio da Justiça, reparação pelos danos sofridos e a garantia de que episódios semelhantes não se repitam.
O caso está sendo acompanhado de perto por organizações que defendem a liberdade de expressão e os direitos dos servidores públicos, que veem na ação judicial uma oportunidade de reforçar a importância da proteção contra perseguições políticas no Brasil.
Fontes: Revista Fórum, Mural das Eleições
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