Brasília, 29 de maio de 2025 – O governo federal está estudando a criação de uma agência antimáfia com o objetivo de fortalecer o combate às organizações criminosas que atuam no país, especialmente aquelas envolvidas com tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e corrupção. A proposta visa reunir esforços de investigação, inteligência e ações coordenadas entre diferentes órgãos de segurança pública.
Contexto e motivação
Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado o avanço de facções criminosas organizadas, algumas com características semelhantes às máfias tradicionais, ampliando sua influência em setores da economia legal e ilegal. O aumento da violência, o tráfico internacional de drogas e esquemas complexos de lavagem de dinheiro motivaram a necessidade de um órgão especializado para enfrentar esses grupos de forma mais efetiva.
Estrutura e funções previstas
A agência antimáfia deve atuar integrando dados de inteligência policial, promovendo operações conjuntas e facilitando a cooperação entre Estados e União. Segundo fontes do Ministério da Justiça, a instituição poderá contar com equipes especializadas em investigação financeira, combate ao crime organizado e proteção a testemunhas.
Além disso, o órgão deverá trabalhar em parceria com órgãos internacionais, como Interpol e Europol, para interceptar o tráfico transnacional e o fluxo de recursos ilícitos.
Reação e desafios
Especialistas em segurança pública avaliam que a criação da agência pode ser um avanço importante no enfrentamento do crime organizado, desde que acompanhada de investimentos em tecnologia, capacitação e legislação específica. No entanto, alertam para desafios burocráticos e a necessidade de evitar sobreposição com estruturas já existentes, como as polícias federais e estaduais.
Deputados e senadores também acompanham o tema, buscando debater a melhor forma de estruturar a agência para garantir eficiência e transparência.
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