O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu recentemente que o Brasil necessita de paciência para completar a reconstrução econômica, mas mostrou confiança no plano do governo para entregar, até 2026, um cenário fiscal mais equilibrado.
Segundo Haddad, a meta é “entregar uma economia muito mais arrumada” do que a encontrada no início da gestão atual, sem recorrer a artifícios contábeis, calotes ou privatizações baratas.
Ele reforça que esse processo exige equilíbrio entre ajuste das contas públicas e proteção social, preservando os direitos dos mais pobres
Para sustentar o reequilíbrio fiscal, o ministro afirma que o governo vai retomar a geração de superávit primário — ou seja, buscar que as receitas excedam os gastos —, uma estratégia central para controlar a trajetória da dívida pública.
Ele destaca que esse ajuste deve ser feito de forma criteriosa, lembrando que o Brasil carrega um desarranjo nas contas desde 2015 e que é necessário um tratamento fiscal responsável para não prejudicar quem depende do Estado.
Além disso, Haddad relaciona a reconstrução fiscal a um crescimento sustentável da indústria, apontando que o Brasil tem condições de retomada produtiva com infraestrutura, reforma tributária e investimentos em educação.
O ministro também reforça a importância de cumprir o novo arcabouço fiscal, considerado pelos seus aliados como peça-chave para dar credibilidade ao ajuste das contas públicas.
Em sua visão, se o plano econômico seguir como previsto, o país tem potencial para recuperar o grau de investimento até 2026, reforçando a confiança de investidores no longo prazo.
Fontes:
Ministério da Fazenda; O Globo; O Dia; Correio Braziliense.
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