Desde o início do cessar-fogo em 10 de outubro, o Hamas tem intensificado uma série de execuções e repressões em Gaza, alegando necessidade de combater crimes e restaurar a ordem no território devastado pela guerra. Pelo menos 33 pessoas foram mortas, incluindo sete acusadas de colaboração com Israel, em ações que envolvem fuzilamentos públicos e detenções em massa. As execuções, realizadas em praças públicas e acompanhadas por multidões, têm como alvo supostos traidores, membros de facções rivais e até mesmo civis acusados de roubo ou desordem.
O Hamas justifica essas ações como parte de um esforço para restaurar a segurança e reprimir atividades criminosas em Gaza. No entanto, críticos apontam que essas medidas podem ser usadas como pretexto para eliminar opositores políticos e consolidar o controle do grupo sobre o enclave. Além disso, há preocupações sobre a falta de um devido processo legal e a transparência nas acusações e julgamentos.
A ONU e organizações de direitos humanos expressaram preocupação com as execuções sumárias e a repressão em Gaza, destacando a necessidade de respeitar os direitos humanos e o Estado de Direito. A situação permanece tensa, com a comunidade internacional monitorando de perto os desenvolvimentos em Gaza.
Fontes: CNN Brasil, InfoMoney, Antena 1, The Guardian, Reuters
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