Nesta quinta-feira (25), o estado do Texas, nos Estados Unidos, prepara-se para executar Blaine Milam, de 35 anos, condenado à pena de morte pelo assassinato de sua enteada de 13 meses, ocorrido em 2008. O crime, ocorrido no condado de Rusk, foi descrito por Milam como um "exorcismo" para expulsar um demônio do corpo da criança.
Segundo a acusação, Milam espancou a menina com um martelo, além de mordê-la, estrangulá-la e cortá-la. A autópsia revelou múltiplas fraturas no crânio, braços, pernas e costelas, além de diversas marcas de mordidas. A causa específica da morte não foi determinada devido à gravidade dos ferimentos.
Milam sempre alegou inocência e tentou culpar sua então namorada, Jesseca Carson, pela morte da filha. Ele afirmou que foi ela quem sugeriu que a criança estava possuída por um demônio. Jesseca também foi condenada e cumpre pena de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.
A defesa de Milam solicitou ao Supremo Tribunal dos EUA que suspendesse sua execução, alegando deficiência intelectual e contestando provas como marcas de mordidas e DNA. No entanto, essas alegações foram rejeitadas pela Justiça, que considerou haver outras evidências suficientes para mantê-lo como culpado, incluindo uma confissão feita por ele após a prisão.
Se a execução for realizada, Milam será a quinta pessoa executada este ano no Texas, estado com o maior número de execuções nos EUA. Até o momento, 33 sentenças de morte foram cumpridas em todo o país em 2025.
Fonte: Estadão, O Liberal, A Crítica
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