O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,48% em setembro, revertendo a queda de 0,11% observada em agosto e ficando abaixo da expectativa do mercado, que previa 0,52%. No acumulado de 12 meses, a inflação chegou a 5,17%.
O principal responsável pela alta foi a energia elétrica, que subiu 10,31% após recuo de 4,21% em agosto, influenciada pelo fim do Bônus de Itaipu e pela manutenção da bandeira tarifária vermelha patamar 2. O grupo Habitação, que inclui a energia elétrica, avançou 2,97%, sendo o maior impacto individual no IPCA do mês.
Por outro lado, alimentos e serviços apresentaram alívio. O grupo Alimentação e Bebidas caiu 0,26%, com destaque para tomate, cebola e alho. Serviços desaceleraram de 0,39% em agosto para 0,13% em setembro, indicando menor pressão inflacionária.
Apesar da inflação ter ficado abaixo do esperado, a alta da energia elétrica preocupa, mas analistas apontam tratar-se de efeito temporário. A inflação subjacente segue em desaceleração, e o Banco Central mantém a taxa básica de juros em 15% ao ano, aguardando sinais claros de controle inflacionário antes de considerar cortes.
Fontes: Infomoney, Terra, IBGE, Forbes, Agência Brasil
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