O Irã anunciou em 29 de setembro de 2025 a execução de Bahman Choobiasl, acusado de espionagem em favor de Israel. Segundo a agência de notícias Mizan, Choobiasl teria cooperado com o serviço de inteligência israelense, o Mossad, e tentado acessar bancos de dados governamentais e centros de dados iranianos. Ele também teria auxiliado o Mossad no rastreamento da importação de equipamentos eletrônicos para o Irã. A Suprema Corte iraniana confirmou a sentença de morte sob a acusação de "corrupção na terra", um crime capital no país.
Esta execução faz parte de uma série de penas de morte aplicadas pelo Irã após o conflito com Israel em junho de 2025, que resultou na morte de cerca de 1.100 pessoas, incluindo comandantes militares. Desde então, o país executou pelo menos nove indivíduos acusados de espionagem, incluindo Babak Shahbazi, cuja confissão foi contestada por ativistas que alegaram que ele foi torturado.
A repressão também ocorre em um contexto de tensões internacionais, com a ONU e a União Europeia reimpondo sanções nucleares ao Irã. Especialistas em direitos humanos condenaram o aumento das execuções, considerando-as uma violação do direito à vida e comparando o volume de enforcamentos a execuções em escala industrial.
Fontes: Reuters, Associated Press, Al Jazeera, CBS News, The Guardian.
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