Washington, 29 de maio de 2025 – O governo de Israel aceitou um novo plano de cessar-fogo para a Faixa de Gaza, segundo informou a Casa Branca nesta quinta-feira (29). O anúncio representa um avanço significativo nas tentativas de interromper os combates entre as Forças de Defesa de Israel (FDI) e o grupo Hamas, que já deixaram milhares de mortos e agravaram a crise humanitária na região.
De acordo com o conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, o plano foi elaborado com a participação de mediadores do Catar e do Egito e visa uma trégua prolongada, com etapas progressivas que incluem a libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos.
Principais pontos do acordo
Segundo informações divulgadas pela imprensa americana e confirmadas por fontes israelenses, o plano de cessar-fogo prevê:
Um período inicial de pausa de sete dias nos combates;
Libertação gradual de reféns civis, principalmente mulheres, crianças e idosos, mantidos pelo Hamas;
Entrega de ajuda humanitária em larga escala para a população civil de Gaza;
Discussões subsequentes sobre uma solução de longo prazo que leve ao fim do conflito e à reconstrução da região.
Reação internacional
O presidente dos EUA, Joe Biden, elogiou a decisão israelense e afirmou que agora a responsabilidade recai sobre o Hamas, que ainda não deu resposta oficial à proposta. “O mundo está observando. Este é o momento de agir com responsabilidade”, declarou Biden em pronunciamento.
A ONU e líderes europeus também saudaram o avanço diplomático, destacando a urgência de proteger civis e permitir o acesso humanitário às áreas mais afetadas.
Situação em Gaza
O conflito, que se intensificou desde o fim de 2023, resultou na morte de mais de 35 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. Do lado israelense, o número de mortos chega a cerca de 1.500, entre civis e militares.
Milhares de famílias estão deslocadas, e a infraestrutura de Gaza foi severamente danificada, dificultando o fornecimento de água, energia e serviços médicos. O novo plano busca criar as condições mínimas para um recomeço nas negociações de paz mais amplas, embora as perspectivas de um acordo definitivo ainda sejam incertas.
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