Na quarta-feira, 1º de outubro de 2025, a Marinha de Israel interceptou a Flotilha Global Sumud, composta por cerca de 40 embarcações com aproximadamente 450 ativistas de mais de 40 países, incluindo a ativista sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila. A flotilha tinha como objetivo levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza e protestar contra o bloqueio israelense.
Os ativistas foram abordados em águas internacionais, aproximadamente a 75 milhas náuticas da costa de Gaza. Israel alegou que a operação foi realizada para manter o bloqueio marítimo e ofereceu a transferência da ajuda por canais oficiais. No entanto, os organizadores da flotilha denunciaram o uso de canhões de água e granadas de atordoamento pelos militares israelenses durante a abordagem.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel anunciou que todos os passageiros interceptados seriam deportados para seus países de origem. Até o momento, não há informações sobre o número exato de deportados ou datas específicas de retorno.
A ação gerou condenações internacionais, com países como Turquia, Colômbia e Paquistão denunciando violações do direito internacional. Protestos ocorreram em diversas cidades, incluindo Roma, Istambul e Buenos Aires. Organizações de direitos humanos criticaram a abordagem israelense, classificando-a como uma violação dos direitos dos ativistas e um obstáculo ao envio de ajuda humanitária a Gaza.
Fontes:
Reuters, The Guardian, Associated Press, Swissinfo, Metrópoles
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