A Justiça Federal determinou que o processo contra o banqueiro Daniel Vorcaro — acusado de fraudes bilionárias envolvendo o Banco Master — volte a considerar sua prisão preventiva. A decisão reacende o risco de o executivo retornar à prisão, mesmo após ter sido solto recentemente.
O que motivou a reversão
A retomada da possibilidade de prisão preventiva ocorre após recurso do Ministério Público Federal, que alega que as medidas cautelares impostas na soltura — como tornozeleira eletrônica e restrições de movimento — não garantem proteção suficiente para a ordem pública, tampouco eliminam risco de fuga ou destruição de provas.
O caso foi remetido ao Supremo Tribunal Federal, já que a investigação cita um deputado federal, o que levanta a possibilidade de foro privilegiado e retira da Justiça comum a competência sobre a decisão.
Histórico recente da investigação
Vorcaro foi preso em 17 de novembro de 2025 durante a Operação Compliance Zero, que investiga um esquema bilionário de emissão e venda de títulos de crédito falsos envolvendo o Banco Master. A prisão ocorreu no momento em que ele tentava deixar o país em um jatinho particular.
Após 12 dias detido, sua prisão preventiva foi revogada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que determinou sua soltura mediante uso de tornozeleira eletrônica e outras restrições.
O Ministério Público Federal recorreu, argumentando que a gravidade do caso e os riscos investigativos justificariam a manutenção da prisão. Esse recurso reacendeu a possibilidade de retorno imediato do banqueiro ao cárcere.
O que vem a seguir
O futuro de Vorcaro depende agora da análise do habeas corpus pelo TRF-1 ou de eventual decisão do STF, caso a Corte assuma a competência. Até lá, permanece o risco concreto de nova decretação da prisão preventiva.
Fontes usadas:
br.paipee.com; istoedinheiro.com.br; correiobraziliense.com.br; plox.com.br; bpmoney.com.br
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