A decisão da Justiça do Rio de Janeiro de conceder habeas corpus à médica Kátia Vargas e negar o mesmo benefício à técnica de enfermagem Joice Germano, investigadas pela morte do menino Benício Rebello, gerou questionamentos sobre os critérios aplicados pelo Tribunal.
Segundo as decisões, os desembargadores entenderam que a médica apresentou menor risco de interferir nas investigações, enquanto a técnica de enfermagem teria maior possibilidade de influenciar testemunhas ou comprometer a apuração dos fatos. Outro ponto considerado foi o fato de Joice ter omitido informações no depoimento, o que pesou contra a concessão da liberdade provisória.
A defesa de Joice argumenta que não há motivos para tratamento diferente entre as investigadas e que ambas deveriam aguardar o processo em liberdade. Já o Ministério Público sustenta que existem elementos que justificam a manutenção da prisão preventiva da técnica de enfermagem.
O caso continua em investigação, e novas diligências estão previstas para esclarecer as circunstâncias da morte do menino. As decisões ainda podem ser revistas em novos recursos apresentados pelas defesas.
Fontes: G1, CNN Brasil, Estadão, UOL.
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