O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou reservistas, milicianos e jovens alistados a comparecerem aos quartéis neste fim de semana para receberem treinamento militar, incluindo aulas de tiro, com o objetivo de fortalecer a defesa nacional diante do que considera uma ameaça dos Estados Unidos.
Durante um ato transmitido pela televisão estatal em Caracas, Maduro afirmou: "Todos os venezuelanos que se alistaram... O povo para seus quartéis para receber treinamento e aprender nos polígonos de tiro a atirar para a defesa da pátria."
A convocação ocorre em meio ao envio de navios de guerra dos EUA para o Caribe, sob a justificativa de combater o tráfico de drogas. Maduro interpreta essas ações como uma forma de "assédio" e uma ameaça disfarçada de luta contra o narcotráfico.
Em resposta, o presidente venezuelano ordenou o envio de pelo menos 25 mil efetivos das forças armadas para estados fronteiriços com a Colômbia e o Caribe e convocou cidadãos a se alistarem na Milícia Bolivariana, um corpo armado composto por civis, para somar fileiras diante de uma possível invasão.
Maduro também anunciou que todas as armas disponíveis no país, incluindo fuzis, tanques e mísseis, foram mobilizadas para defender o direito à paz.
A Milícia Bolivariana, composta por civis, conta com cerca de 212 mil efetivos, além dos 123 mil soldados das forças armadas regulares.
Este movimento reflete o crescente clima de tensão entre a Venezuela e os Estados Unidos, com implicações significativas para a segurança regional.
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