Uma adolescente de 16 anos, com transtorno do espectro autista (TEA) de grau severo, está há três meses vivendo no Hospital Municipal do Jardim Ingá, em Luziânia, Goiás, após ter sido rejeitada por sua mãe depois da morte de sua avó. Sem alternativas, ela foi inicialmente encaminhada ao Centro de Atenção Psicossocial (Caps), mas precisou ser transferida para o hospital, onde permanece.
No hospital, a jovem ocupa um espaço improvisado em uma enfermaria de 110 leitos. Funcionários a descrevem como simpática e carinhosa, apesar das dificuldades de comunicação. Ela é frequentemente vista circulando pelos corredores, vestindo roupas hospitalares e com os cabelos presos em “maria-chiquinha”, gostando de ouvir funk e mexer no celular.
O diretor do hospital informou que a adolescente apresenta quadro de esquizofrenia e recebe tratamento psiquiátrico adequado, não estando apta para alta médica. A Secretaria Municipal de Saúde de Luziânia acompanha o caso com uma equipe multidisciplinar, enquanto o Juizado da Infância e da Juventude elabora relatório técnico sobre sua evolução clínica.
O caso evidencia a falta de estrutura para acolher pessoas com necessidades especiais e reforça a necessidade de políticas públicas que garantam dignidade e bem-estar a esses indivíduos.
Fontes: Metrópoles.
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