São Paulo, 15 de setembro de 2025 – O pregão desta segunda-feira na B3 trouxe movimentações relevantes para investidores, com destaque para as ações da Petrobras, Banco do Brasil e Cemig, que registraram desempenho positivo diante de movimentações estratégicas e indicadores do mercado internacional.
Petrobras avança com aquisição internacional
A Petrobras (PETR4) confirmou a compra de 27,5% do consórcio responsável pelo bloco 4 de exploração em São Tomé e Príncipe, na África. A operação reforça a estratégia da companhia de expandir sua presença internacional e diversificar seus ativos de exploração fora do Brasil. No pregão de hoje, as ações da estatal registraram alta de 0,87%, acompanhando a valorização do barril de petróleo tipo Brent, que subiu 0,67% no mercado internacional.
Banco do Brasil resgata títulos subordinados
O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou que exercerá, em 15 de outubro, a opção de resgate total de seus títulos subordinados de nível I emitidos em 2013, no valor de US$ 1,7236 bilhão. Segundo a instituição, a operação representa 68 pontos-base do capital complementar de nível I, que encerrou o segundo trimestre de 2025 em 13,27%. A medida foi bem recebida pelo mercado, contribuindo para a valorização das ações do banco na B3.
Cemig encerra disputa trabalhista histórica
A Cemig (CMIG4) firmou um acordo de R$ 1,25 bilhão com sindicatos de trabalhadores e aposentados para encerrar disputas relacionadas ao plano de saúde PSI da Cemig Saúde. O acordo beneficia 15.496 aposentados, pensionistas e empregados ativos, e foi considerado um movimento estratégico para reduzir passivos e fortalecer a governança corporativa da companhia.
Perspectivas do mercado
Analistas apontam que as ações da Petrobras, Banco do Brasil e Cemig refletem não apenas a resposta do mercado às notícias corporativas, mas também o otimismo com indicadores econômicos internacionais, como a expectativa de cortes de juros nos Estados Unidos. O Ibovespa, índice da bolsa paulista, segue em trajetória de alta, renovando recordes históricos.
Com informações de Reuters, Infomoney e ADVFN
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