Michelle Bolsonaro manifestou‑se publicamente em apoio a operações policiais no Rio de Janeiro, defendendo o que chamou de “matança necessária” e reclamando da atuação de Alexandre de Moraes no combate à criminalidade. Nesse contexto ela evocou o pastor Silas Malafaia como figura de respaldo moral e religioso à sua posição, reforçando sua crítica ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em paralelo, Michelle resgatou a narrativa em torno do boné com a sigla “CPX” — acessório que havia sido objeto de controvérsia nas eleições de 2022. A sigla foi utilizada erroneamente por apoiadores do ex‑presidente Jair Bolsonaro para alegar uma ligação entre comunidades do Rio de Janeiro e facções criminosas. Checagens já haviam provado que “CPX” significa apenas “Complexo”, como em “Complexo do Alemão”, e não “cupinxa” ou parceiro do crime. A retomada do tema pela ex‑primeira‑dama reacende acusações de desinformação no debate político.
A repercussão do episódio se dá em um momento de alta tensão entre os poderes no Brasil, com debates intensos sobre segurança pública, atuação do STF e liberdade de expressão. A atuação de Michelle Bolsonaro e o uso dessas narrativas têm sido interpretados tanto como parte de uma estratégia política quanto como manifestações que ampliam o clima de polarização.
Fonte: Revista Forum, Aos Fatos
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