Robert Redford, ícone do cinema americano e defensor do cinema independente, faleceu nesta terça-feira (16) aos 89 anos em sua residência em Sundance, Utah. A causa da morte não foi divulgada, mas ele morreu enquanto dormia, cercado por familiares e amigos próximos.

Nascido em 18 de agosto de 1936, Redford iniciou sua carreira nos anos 1960 e rapidamente se tornou um dos maiores astros de Hollywood. Entre seus filmes mais marcantes estão Butch Cassidy and the Sundance Kid (1969), Golpe de Mestre (1973), Todos os Homens do Presidente (1976) e Out of Africa (1985). Além de ator, Redford também se destacou como diretor, recebendo o Oscar de Melhor Diretor por Ordinary People (1980).

Em 1981, Redford fundou o Sundance Institute e o Festival de Cinema de Sundance, que se tornaram plataformas essenciais para cineastas independentes. Seu trabalho ajudou a lançar as carreiras de diretores renomados como Quentin Tarantino, Christopher Nolan e Wes Anderson.

Ao longo de sua vida, Redford também se envolveu em causas ambientais e sociais, defendendo a preservação da natureza e os direitos dos povos indígenas. Ele era casado com Sibylle Szaggars, com quem compartilhava paixão por arte e ativismo ambiental.

A notícia de sua morte gerou uma onda de tributos de colegas e admiradores. Meryl Streep, sua parceira em Out of Africa, descreveu-o como “um dos leões” do cinema. Jane Fonda, com quem trabalhou em The Electric Horseman, afirmou que ele representava “uma América pela qual devemos continuar lutando”.

Robert Redford deixa um legado duradouro tanto na frente quanto atrás das câmeras, sendo lembrado como um dos maiores talentos da história do cinema e um defensor incansável da arte cinematográfica independente.

Fontes: Reuters, The Guardian, The New York Times, People, EW.