Laudos do Instituto de Criminalística de São Paulo concluíram que o metanol encontrado em bebidas apreendidas no estado não é resultado de um processo natural de destilação, mas sim de adição intencional. A substância foi identificada em níveis muito acima do permitido em diferentes lotes analisados, o que indica manipulação irregular.
Desde o final de setembro, a Polícia Civil já apreendeu cerca de 16 mil garrafas em operações de combate à falsificação de bebidas alcoólicas. Segundo as autoridades, o caso é grave porque o metanol é altamente tóxico, e pequenas quantidades podem causar cegueira, coma ou morte.
Até o momento, foram registrados 18 casos confirmados de intoxicação, com 10 mortes ligadas ao consumo de bebidas adulteradas. A perícia trabalha com duas hipóteses principais: o uso de etanol de baixa qualidade, contaminado por metanol, ou a utilização da substância para limpeza de garrafas falsificadas, deixando resíduos fatais nos recipientes.
As investigações seguem em andamento, e as autoridades reforçam o alerta para que consumidores evitem produtos de origem duvidosa e observem rótulos, selos e procedência antes de consumir bebidas alcoólicas.
Fontes:
FolhaPress; CNN Brasil; SBT News; Poder360; Estado de Minas.
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