A Polícia Federal abriu uma nova investigação para apurar uma operação bilionária envolvendo o Banco Master e diversos fundos de previdência estaduais e municipais. As suspeitas recaem sobre a venda de títulos sem cobertura do Fundo Garantidor de Créditos, que teriam sido adquiridos por institutos de previdência mesmo apresentando elevado risco.
As letras financeiras comercializadas pelo banco somariam cerca de R$ 1,9 bilhão, valor que contribuiu diretamente para o colapso que levou o Master à liquidação extrajudicial. Um dos fundos mais expostos é o Rioprevidência, que teria aplicado quase R$ 1 bilhão nesses produtos.
A PF busca esclarecer se houve irregularidades na escolha dos investimentos, incluindo possível gestão fraudulenta, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O diretor-geral da corporação estimou que o conjunto de fraudes envolvendo o banco pode ter alcançado até R$ 12 bilhões.
A apuração também deve analisar a possível mudança de foro do caso, atualmente na Justiça Federal de Brasília, e contará com apoio do Banco Central e do Coaf para rastrear eventuais desvios.
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