A Polícia Federal (PF) cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência do empresário Oswaldo Borges da Costa Netto, conhecido como Wado Borges, em Nova Lima, na Grande Belo Horizonte. A ação faz parte da investigação sobre a origem do segundo maior diamante já encontrado no Brasil, com 647 quilates, apreendido em agosto. Wado Borges não estava presente no momento da operação, e fontes indicam que ele teria viajado para a França e, posteriormente, para a China após a apreensão da pedra.
A Diadel Mineração Ltda., empresa associada à extração do diamante, afirmou que a gema foi retirada de forma legal no garimpo do Rio Douradinho, em Coromandel. No entanto, investigações apontam que a origem real da pedra pode estar no Rio Araguari, área da Carbono Mineração, em Araguari, no Triângulo Mineiro. A PF também cumpriu mandados em Coromandel e Nova Ponte, alvos de suspeitas de envolvimento em possível desvio do diamante.
Wado Borges, reconhecido comerciante de pedras preciosas, foi filmado em várias ocasiões com o diamante em mãos, incluindo registros em redes sociais e vídeos em que aparece sobrevoando Coromandel e assinando documentos relacionados à gema. A apreensão ocorreu quando a pedra estava prestes a receber o Certificado do Processo Kimberley (CPK), documento necessário para exportação legal.
O caso continua sob investigação sigilosa, com a PF e a Agência Nacional de Mineração (ANM) apurando possíveis irregularidades na extração e comercialização do diamante.
Fontes:
Estado de Minas, UAI, Correio de Uberlândia.
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