A influenciadora Isabel Veloso foi internada na UTI e precisou ser intubada após apresentar um quadro de excesso de magnésio no sangue — condição conhecida como Hipermagnesemia. O episódio ocorreu poucos dias após ela receber alta hospitalar, depois de um transplante de medula óssea como parte de seu tratamento contra Linfoma de Hodgkin.
O magnésio é um mineral essencial ao organismo, envolvido em funções importantes como a regulação de nervos e músculos, porém, em excesso, pode provocar complicações graves. A hipermagnesemia geralmente surge quando há falência dos rins — responsáveis por filtrar e eliminar o magnésio — ou por complicações decorrentes de doenças ou tratamentos, como no caso de transplante ou câncer.
Em níveis elevados, o magnésio pode causar sintomas que variam desde náuseas e confusão mental até problemas respiratórios, instabilidade da pressão arterial e, nos casos mais graves, parada respiratória — como a que levou a internação de Isabel. A combinação de fatores — o histórico de câncer, o recente transplante e possíveis alterações renais — aumentava significativamente o risco de hipermagnesemia no organismo dela.
No caso de Isabel, o excesso do mineral teria desencadeado uma queda na saturação de oxigênio, seguida de parada respiratória. Por isso, a necessidade de intubação de urgência e cuidados intensivos. No dia seguinte, segundo familiares, ela apresentou melhora e conseguiu respirar sozinha, embora permaneça sob supervisão médica.
A situação reforça que, apesar de benéfico em quantidades adequadas, o magnésio — quando desregulado — pode representar um risco sério, sobretudo para pessoas com fragilidades de saúde. É um alerta para: dosagens de suplementos ou intervenções médicas, atenção redobrada a quem tem histórico de doenças renais, câncer ou está em tratamentos agressivos.
Fontes: O Povo, Abril Saúde, CNN Brasil, Tribuna do Sertão, Correio Braziliense, Estado de Minas
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