Os rebeldes huthis do Iêmen anunciaram a morte de Mohamed Abd al-Karim al-Ghamari, chefe do Estado-Maior do grupo, após um ataque israelense ocorrido em agosto de 2025 na capital Sanaá. O general morreu junto de seu filho de 13 anos, conforme informado pelo movimento, que descreveu o episódio como um “sacrifício honroso na luta contra o inimigo”. Autoridades de Israel confirmaram a operação e ressaltaram que al-Ghamari era responsável por ataques contra civis israelenses, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu comemorando a eliminação do comandante.
Al-Ghamari era uma figura central na estratégia militar dos huthis e estava sob sanções internacionais da ONU e dos Estados Unidos devido ao seu envolvimento em operações militares e ataques transfronteiriços. Ele foi sucedido no cargo por Maj. Gen. Yousef Hassan al-Madani, também sob sanções.
O episódio ocorre em um contexto de relativa calma desde o cessar-fogo entre Israel e Hamas em outubro de 2025, mas reacende tensões regionais, especialmente considerando a aliança dos huthis com o Irã e sua atuação no Mar Vermelho, que afeta a navegação internacional.
Fontes: Reuters, Al Jazeera, Associated Press, Gazeta do Povo
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