Um episódio ocorrido no mar do Caribe provocou forte repercussão internacional e reacendeu o debate sobre as regras de engajamento das Forças Armadas dos Estados Unidos. De acordo com investigações e relatos divulgados pela imprensa internacional, militares norte-americanos teriam executado sobreviventes após um ataque inicial contra uma embarcação considerada suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas.
A operação aconteceu no início de setembro, quando o barco foi atingido por um ataque aéreo que resultou na morte de parte da tripulação. Após a explosão, ao menos dois homens permaneceram vivos, seja agarrados aos destroços da embarcação ou flutuando no mar, o que normalmente exigiria procedimentos de resgate conforme normas internacionais.
No entanto, segundo as informações apuradas, as forças dos EUA realizaram um segundo ataque pouco tempo depois, atingindo novamente a embarcação já destruída e matando os sobreviventes. A ação gerou críticas imediatas de especialistas em direito internacional, que afirmam que combatentes fora de combate, especialmente após um naufrágio, não devem ser atacados.
Autoridades norte-americanas defenderam a operação, alegando que os sobreviventes ainda representavam uma ameaça e poderiam continuar a ação criminosa. O Departamento de Defesa sustenta que a decisão seguiu as regras de engajamento e foi baseada em avaliações feitas no momento da operação.
Mesmo assim, parlamentares e organizações de direitos humanos passaram a cobrar mais transparência, incluindo a divulgação de imagens completas da ação militar. Para críticos, o caso pode configurar violação das leis de guerra e dos princípios humanitários adotados internacionalmente.
O episódio segue sob análise e já é considerado um dos mais controversos envolvendo ações militares dos Estados Unidos no combate ao tráfico marítimo nos últimos anos.
Fontes: CNN Brasil; ABC News; Reuters; Business Insider; AP News; PBS; Military.com; R7 Notícias.
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