Subiu para três o número de mortes confirmadas em São Paulo relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol. O caso vem preocupando autoridades de saúde devido à gravidade dos sintomas apresentados pelas vítimas e ao risco de novas intoxicações.
O metanol é uma substância altamente tóxica, utilizada na indústria como solvente e combustível. Diferente do etanol, que é próprio para consumo, mesmo pequenas quantidades de metanol podem provocar danos graves, como cegueira, falência de órgãos, coma e até a morte.
Entre os casos em investigação, está o de um estudante de 27 anos que permanece internado em estado crítico desde o início de setembro, em Osasco. O jovem está em coma, perdeu a visão, necessita de ventilação mecânica e passou a ser submetido a sessões de hemodiálise. Médicos alertam para a possibilidade de sequelas neurológicas permanentes.
As bebidas suspeitas foram adquiridas em uma adega de Osasco, que comercializava um kit promocional com garrafas de gin, energético e gelo de coco. De acordo com relatos, a garrafa de gin estava lacrada e era de marca conhecida, o que dificultou a desconfiança dos consumidores. Pelo menos 14 garrafas foram apreendidas para perícia.
A Secretaria da Saúde de São Paulo e o Centro de Vigilância Sanitária estão conduzindo investigações para identificar a origem da adulteração e prevenir novos casos. Até o momento, pelo menos dez pessoas são monitoradas por possível intoxicação.
Fontes: CNN Brasil, Terra.
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