A Polícia Civil do Rio de Janeiro revelou novos detalhes sobre o assassinato de Laís de Oliveira Gomes Pereira, ocorrido no dia 4 de novembro, em Sepetiba, na Zona Oeste da capital fluminense. A principal suspeita de mandar matar a vítima, Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, trocou mensagens com Laís minutos antes do crime. Segundo a investigação, o diálogo teria servido para rastrear a localização da vítima e facilitar a ação dos executores.
As mensagens mostram que, entre 8h52 e 10h11 da manhã, Gabrielle perguntou onde Laís estava e para onde iria. Laís respondeu que estava na casa do irmão e que já voltava para casa. Pouco tempo depois, foi surpreendida e morta com um tiro na nuca enquanto empurrava o carrinho com o filho pequeno.
Os responsáveis pela execução foram identificados como Erick Santos Maria, que conduzia a moto, e Davi de Souza Malto, autor do disparo. Ambos foram presos pela polícia. Já Gabrielle, apontada como mandante do crime, teve a prisão temporária decretada, mas segue foragida.
De acordo com os investigadores, a motivação do crime estaria relacionada a um conflito pessoal entre Gabrielle, Laís e a filha mais velha da vítima. Gabrielle mantinha uma relação próxima com a adolescente e teria um comportamento controlador, insistindo para que fosse chamada de “mãe”. A recusa de Laís em aceitar essa aproximação teria intensificado os desentendimentos e, segundo a polícia, culminado no assassinato.
O caso segue sob investigação pela Delegacia de Homicídios da Capital, que tenta localizar Gabrielle e identificar possíveis cúmplices.
Fontes: CNN Brasil, Fato Amazônico, Diário do Estado – novembro de 2025.
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