Nos últimos dias, bares e clubes de São Paulo têm enfrentado um forte impacto comercial após uma série de casos de intoxicação por metanol ligados ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. Muitos estabelecimentos relataram queda de público, suspensão temporária da venda de destilados e mesas vazias.
Organizações do setor notaram que parte dos clubes já acatou a recomendação de suspender a venda de bebidas como vodca, gim e uísque até que as investigações avancem, a fim de preservar a segurança dos clientes. Alguns bares foram interditados pela Vigilância Sanitária após apreensões de garrafas sem procedência comprovada.
Segundo autoridades estaduais, ao menos sete casos de intoxicação foram confirmados até o momento, além de diversas ocorrências em investigação. Há também a confirmação de pelo menos um óbito ligado ao uso de bebidas adulteradas.
Donos de bares afirmam que muitos clientes preferem evitar sair para beber em razão da insegurança, gerando redução perceptível no movimento. Outro reflexo: alguns proprietários optaram por ofertar apenas cervejas, que são menos suscetíveis à adulteração com metanol, enquanto aguardam definições das autoridades.
Questionadas, autoridades de saúde alertam que o metanol é altamente tóxico e que sua presença em bebidas pode causar danos graves, como cegueira e morte. Também reforçam a necessidade de intensificação das fiscalizações e de rastreamento da cadeia de distribuição das bebidas adulteradas.
Fontes: CNN Brasil; InfoMoney; reportagem sobre o surto de intoxicações por metanol no Brasil 2025 (Wikipedia).
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