A administração Trump anunciou um conjunto de medidas para esvaziar o Departamento de Educação dos Estados Unidos, cumprindo uma promessa antiga de reduzir o controle federal sobre políticas educacionais. O governo afirma que quer devolver aos estados a maior parte das competências hoje concentradas em Washington.
Entre as ações já adotadas estão cortes profundos no quadro de funcionários, redução de departamentos estratégicos e a determinação para que a secretária de Educação conduza o fechamento gradual da pasta. Apenas funções consideradas essenciais, como a gestão de empréstimos estudantis e programas para estudantes de baixa renda ou com deficiência, seriam preservadas.
A decisão provocou forte reação de educadores, especialistas e procuradores estaduais, que alertam para o impacto da medida em programas nacionais, na coleta de dados educacionais e na supervisão de políticas de direitos civis. Mesmo assim, decisões recentes da Justiça têm permitido que o governo continue com o processo de desmonte.
A proposta ainda deve enfrentar novas disputas judiciais e políticas, mas a Casa Branca sinaliza que continuará avançando no plano, defendendo que a descentralização tornaria o sistema educacional mais eficiente e alinhado às necessidades locais.
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