O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou os Estados Unidos de agir como “corsários” após a apreensão de um terceiro petroleiro venezuelano no Caribe. Segundo ele, a ação representa pirataria e violação do direito internacional. Os EUA afirmam que as interceptações fazem parte do combate a atividades que burlam sanções e ameaçam a segurança marítima. O episódio amplia a tensão diplomática entre Caracas e Washington em meio às restrições impostas ao setor petrolífero venezuelano.

O passaporte diplomático de Eduardo Bolsonaro foi anulado após o encerramento de seu mandato como deputado federal, conforme as regras que limitam o uso do documento a autoridades em exercício. Com a perda do cargo, ele deixou de ter direito ao benefício. Sem o passaporte diplomático, Eduardo precisará de um passaporte comum para viagens internacionais ou poderá solicitar autorização consular apenas para retornar ao Brasil.

Donald Trump nomeou o governador da Louisiana, Jeff Landry, como enviado especial dos Estados Unidos para a Groenlândia, decisão que provocou reação imediata do governo da Dinamarca. O país afirmou que a medida causa desconforto diplomático e reforçou a necessidade de respeito à soberania do território. Autoridades dinamarquesas convocaram o embaixador norte-americano para esclarecimentos, enquanto líderes da Groenlândia afirmaram que o futuro da ilha cabe apenas à sua população. O episódio reacende debates sobre os interesses estratégicos dos EUA no Ártico.

Eduardo Bolsonaro pode voltar ao Brasil, apesar de estar atualmente nos Estados Unidos e não possuir passaporte diplomático. Com o fim do mandato, ele devolveu o documento oficial, mas não há impedimento legal para seu retorno ao país. Mesmo sem passaporte comum válido, o ex-deputado pode solicitar em um consulado brasileiro uma autorização de retorno, documento que permite exclusivamente a entrada em território nacional. A possibilidade de passaporte apátrida, citada por ele, não se aplica, já que Eduardo mantém a cidadania brasileira.

O relator do projeto que altera regras de dosimetria das penas afirmou que o texto aprovado pela Câmara não tem condições de ser aprovado no Senado como está. Segundo ele, existem três caminhos possíveis: modificar profundamente a proposta, elaborar um novo texto ou rejeitá-la por completo. A principal resistência vem do alcance amplo do projeto, que pode beneficiar condenados por crimes comuns, o que ampliou críticas técnicas e políticas. O tema ainda será debatido na Comissão de Constituição e Justiça, mas a expectativa é de um debate prolongado e possíveis mudanças significativas.

Aliados do bolsonarismo passaram a criticar Donald Trump após o ex-presidente dos EUA encerrar a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes. Nas redes sociais, apoiadores acusaram Trump de fraqueza e afirmaram que ele “nunca será Reagan”. A decisão foi vista como um esvaziamento da estratégia internacional adotada por bolsonaristas, especialmente por Eduardo Bolsonaro, e reforçou a frustração com a falta de apoio externo ao grupo político ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

O Ministério Público de Contas pediu a suspensão da renovação da concessão da Enel em São Paulo após sucessivos apagões que atingiram a capital e a região metropolitana. Para o órgão, os episódios revelam falhas graves na prestação do serviço. O MPC defende que a renovação só seja analisada após uma avaliação rigorosa da atuação da empresa, incluindo investimentos, cumprimento de metas e resposta às crises. Os apagões afetaram milhões de pessoas e ampliaram a pressão política sobre a concessionária.

Eduardo Bolsonaro passou a enfrentar questionamentos políticos e jurídicos após atuar no exterior contra interesses do Brasil e ver sua estratégia fracassar. A tentativa de obter apoio internacional para pressionar instituições brasileiras não teve sucesso e acabou gerando reação negativa. Especialistas apontam que o deputado pode ser alvo de apurações por quebra de decoro parlamentar e investigações no Supremo Tribunal Federal, além de sofrer desgaste político e isolamento no Congresso. O episódio também enfraquece o grupo político ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estaria se distanciando politicamente de Jair Bolsonaro, segundo o analista americano Brian Winter. Para ele, o republicano mudou sua estratégia em relação ao Brasil e já não vê vantagens em apoiar diretamente o ex-presidente brasileiro ou sua família. Winter avalia que o recuo de Trump em sanções e tarifas contra o Brasil está ligado principalmente a interesses internos dos EUA, como o controle da inflação, e não a uma tentativa de ajudar Bolsonaro. Com isso, Washington passa a priorizar uma relação institucional com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O afastamento gerou frustração entre aliados bolsonaristas, incluindo Eduardo Bolsonaro, que reconheceu o apoio passado de Trump, mas lamentou a mudança de postura. O episódio reforça a percepção de isolamento internacional do ex-presidente brasileiro.

O deputado Paulinho da Força afirmou que “tudo o que ele fizer” no relatório do PL da Dosimetria “o STF vai bater o martelo”, sugerindo que a Corte deve validar o texto aprovado pela Câmara. A declaração gerou polêmica porque o Supremo não antecipa decisões e só analisa a constitucionalidade após a aprovação da lei. O projeto reduz penas de condenados pelos atos de 8 de janeiro, aplicando apenas a pena mais grave e tornando os efeitos retroativos. A fala de Paulinho foi vista como tentativa de legitimar o PL e pressionar sua aprovação no Senado.

Líderes partidários afirmam que Hugo Motta descumpriu um acordo firmado em um jantar na noite anterior ao tumulto ocorrido na Câmara. O combinado era pautar apenas temas econômicos, mas Motta colocou em votação o projeto da dosimetria e processos de cassação sem nova consulta aos líderes. A mudança provocou forte reação, confusão no plenário e críticas à sua condução, com parlamentares dizendo que ele perdeu a confiança de várias bancadas.

O Irã declarou apoio total ao governo de Nicolás Maduro em meio ao aumento da pressão dos Estados Unidos, após Donald Trump afirmar que “os dias de Maduro estão contados” e não descartar uma intervenção terrestre na Venezuela. O presidente iraniano Masoud Pezeshkian ligou para Maduro criticando as “provocações” norte-americanas e reafirmando a parceria estratégica entre os dois países. A Venezuela respondeu dizendo que está pronta para se defender de qualquer agressão dos EUA. O episódio reacende o alerta internacional sobre o risco de escalada militar na região, colocando a Venezuela no centro de uma disputa geopolítica mais ampla.

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que muda a forma de calcular penas aplicadas aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. A nova regra impede a soma de punições quando vários crimes são cometidos no mesmo contexto, fazendo prevalecer apenas a pena mais grave. Com essa mudança, condenações podem cair drasticamente, incluindo a do ex-presidente Jair Bolsonaro, cuja pena de 27 anos pode ser reduzida para pouco mais de dois anos, segundo cálculos do relator Paulinho da Força. O projeto substitui uma proposta de anistia total e agora segue para o Senado. A medida beneficia não apenas Bolsonaro, mas também ex-militares, ex-ministros e outros envolvidos nos atos golpistas.

As tarifas de 25% dos EUA sobre produtos canadenses e a retaliação do Canadá têm pressionado a economia de ambos os países, afetando PIB, empregos, preços ao consumidor e cadeias comerciais. O conflito também motivou o Canadá a buscar parceiros comerciais fora dos EUA para reduzir dependência.

O ex-piloto Mauro Mattosinho usou suas redes sociais para acusar o senador Ciro Nogueira e o Centrão de envolvimento em supostos esquemas de corrupção, afirmando ter provas das irregularidades. A denúncia reacende lembranças de escândalos anteriores, como o que derrubou o ex-presidente Collor, e pode provocar investigações e instabilidade política dentro do bloco.

A família Bolsonaro decidiu concentrar apoio na candidatura presidencial de Flávio Bolsonaro para 2026, com aval direto de Jair Bolsonaro. A escolha praticamente encerra qualquer possibilidade de Tarcísio de Freitas disputar a Presidência, já que ele era visto como alternativa moderada dentro da direita, mas perde espaço diante da prioridade dada ao herdeiro político do clã. Tarcísio já havia sinalizado que pretende buscar a reeleição em São Paulo, mas a movimentação da família pode enfraquecê-lo até mesmo no estado, onde parte da base conservadora tende a seguir a orientação do núcleo bolsonarista.

Se Maduro deixar o poder, a vice-presidente Delcy Rodríguez é a sucessora imediata prevista na Constituição. Outros nomes fortes dentro do regime também aparecem como possíveis líderes em caso de crise, como Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional, e o ministro da Defesa Vladimir Padrino López, que tem grande influência sobre as Forças Armadas. Embora figuras da oposição sejam citadas, enfrentam barreiras institucionais e pouca base de poder. O cenário permanece incerto devido à fragilidade institucional e ao peso dos militares na política venezuelana.

A partir de agora, a prefeita passa a integrar a base do deputado, fortalecendo ainda mais seu trabalho no Alto Oeste.

A CCJ da Câmara aprovou um projeto que limita decisões individuais de ministros do STF. A proposta determina que decisões monocráticas que suspendam leis ou atos de outros poderes devem ser rapidamente avaliadas pelo plenário. O texto também impede que partidos sem cláusula de barreira proponham determinadas ações no Supremo. A medida avança em meio ao clima de tensão entre Congresso e Judiciário e segue agora para o Senado.

Pesquisas recentes mostram forte queda na popularidade de Donald Trump em 2025. A desaprovação supera a aprovação, e até dentro do Partido Republicano o apoio diminuiu de forma relevante. Entre independentes, a percepção negativa é ainda maior, impulsionada por insatisfação econômica e críticas à gestão do governo. Analistas alertam que, se o movimento continuar, os republicanos podem enfrentar dificuldades nas eleições legislativas de 2026.

Estudos indicam que, sem programas sociais como Bolsa Família e Auxílio Brasil, a taxa de extrema pobreza no Brasil seria até três vezes maior. As transferências de renda têm sido fundamentais para reduzir desigualdade e proteger milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade.

O relator Luiz Gastão (PSD‑CE) manteve a escala de seis dias de trabalho por um de descanso (6×1), reduzindo a jornada para 40 horas semanais. O governo defende a eliminação da escala, mas o parecer provocou críticas por ainda representar risco à qualidade de vida e ao descanso dos trabalhadores.

Gilmar Mendes determinou que apenas a Procuradoria-Geral da República pode pedir impeachment de ministros do STF, e que o processo exige dois terços do Senado para avançar. A liminar também impede que o conteúdo das decisões judiciais seja usado como base para crimes de responsabilidade. A medida fortalece a independência dos magistrados, reduzindo riscos de acusações políticas, mas limita a participação popular e parlamentar no controle do Judiciário, gerando críticas sobre possível “blindagem” dos ministros. A decisão também impacta estratégias políticas e aumenta tensões institucionais entre Legislativo e Judiciário.

Dmitry Muratov, vencedor do Prêmio Nobel da Paz, chamou atenção para a situação dos presos políticos na Rússia enquanto um enviado dos EUA chega a Moscou para discutir um plano de paz para a Ucrânia. Ele destaca que qualquer negociação deve incluir a libertação ou troca desses detidos, que somam mais de mil pessoas, muitas presas por críticas ao governo. Muratov alerta que a vida dos presos está em risco, citando danos à saúde e envelhecimento acelerado de dissidentes durante a detenção. Ele reforça que uma paz duradoura só será possível se houver respeito à dignidade humana no centro dos acordos.

O governo Lula enviou ao Congresso um projeto que cria 8,6 mil novos cargos para universidades federais, incluindo professores e técnicos. A medida faz parte de uma reestruturação administrativa mais ampla e acompanha a expansão da rede, que terá novos campi e duas novas universidades. O impacto previsto é de cerca de 4,2 bilhões de reais, e o governo afirma que o reforço de pessoal ajudará a ampliar cursos, melhorar a infraestrutura e reduzir déficits históricos nas instituições públicas.

Um ministro do governo Lula afirmou que o atrito com o Senado sobre a indicação de Messias é “pontual” e não deve prejudicar a relação entre os poderes. O governo reforçou que todas as indicações seguem critérios técnicos e legais, e que o diálogo com o Legislativo continua para normalizar a situação rapidamente.

Donald Trump teria exigido a saída imediata de Nicolás Maduro do poder na Venezuela, segundo relatos da imprensa internacional. O ex-presidente alertou que, se Maduro não renunciar, medidas mais duras, como sanções e pressões diplomáticas, poderão ser aplicadas. A tensão entre EUA e Venezuela aumentou, enquanto a situação é acompanhada por outros países da região.

Em pronunciamento em rede nacional, o presidente Lula afirmou que a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil funcionará como “quase um 14º salário”. Segundo ele, o valor que deixará de ser descontado poderá ser usado para quitar dívidas, fazer compras ou até adquirir uma nova televisão para acompanhar a Copa do Mundo de 2026. Lula destacou que trabalhadores próximos do teto da isenção podem economizar cerca de R$ 4 mil por ano. O governo estima que a medida deve injetar aproximadamente R$ 28 bilhões na economia em 2026. Para compensar a perda de arrecadação, o presidente reafirmou que haverá taxação mínima de 10% sobre os “super-ricos”, grupo que representa uma parcela muito pequena da população.

O Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente Lula à Lei Geral do Licenciamento Ambiental, restabelecendo dispositivos que flexibilizam regras e reduzem exigências para atividades produtivas. A decisão teve apoio amplo entre deputados e senadores. Após a derrubada dos vetos, parlamentares passaram a analisar separadamente os destaques apresentados por PSOL e PT, que tentam preservar trechos considerados importantes para evitar o enfraquecimento de normas ambientais. Setores produtivos comemoraram a decisão, afirmando que a medida reduz burocracias. Já especialistas e organizações ambientais alertam para riscos de retrocessos na proteção ambiental do país.

Eduardo Bolsonaro declarou que o senador Flávio Bolsonaro deve ser o candidato do bolsonarismo à Presidência em 2026, chamando-o de “única opção” do grupo. Ele criticou alternativas como Tarcísio de Freitas e disse que candidaturas fora da família seriam “do sistema”. A fala reacendeu disputas internas na direita e colocou Flávio como principal aposta do núcleo bolsonarista para a próxima eleição.

Davi Alcolumbre marcou para 10 de dezembro a sabatina de Jorge Messias, indicado de Lula para o STF, criando um calendário considerado desfavorável ao governo. O prazo curto limita a articulação política necessária para garantir os 41 votos no Senado. Além disso, Alcolumbre afirmou que não irá ajudar Messias na busca de apoio, o que aumentou a percepção de pressão e armadilha política. O governo teme que a falta de tempo e a postura do senador possam levar à rejeição do indicado, gerando desgaste político e um possível revés institucional.

O boicote de canadenses às viagens para os Estados Unidos ganhou força em 2025 e já provoca forte queda no fluxo de visitantes. As viagens por terra diminuíram até 37% e o tráfego aéreo caiu cerca de 26%. No total, o número de turistas canadenses recuou 24% na primeira metade do ano. A retração atinge diretamente o turismo americano, que depende fortemente desse público — responsável por US$ 20,5 bilhões em 2024. As perdas projetadas para 2025 já passam de US$ 4 bilhões, afetando estados como Flórida, Califórnia, Nevada e Nova York. O movimento é impulsionado por tensões diplomáticas, tarifas impostas pelos EUA e a percepção de hostilidade política. Pesquisas apontam que 60% dos canadenses planejam evitar viagens ao país em 2025.

O governo dos Estados Unidos reagiu ao patrocínio da Coca-Cola a um evento em Brasília que contou com a participação do ministro Alexandre de Moraes, que está sob sanções americanas pela Lei Global Magnitsky. Um representante do Departamento de Estado teria feito contato direto com a empresa para expressar desaprovação e alertar sobre possíveis riscos de sanções secundárias. A Coca-Cola afirmou que apenas manteve uma parceria institucional com os organizadores e que não teve responsabilidade pela escolha dos palestrantes. O caso gerou discussões sobre os impactos diplomáticos e as limitações enfrentadas por multinacionais ao lidar com sanções internacionais.

O Senado aprovou o projeto que regulamenta a aposentadoria especial para Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias. A proposta garante integralidade, paridade, pensão por morte e aposentadoria por incapacidade relacionada ao trabalho. O texto também define idade mínima e tempo de serviço específicos para acessar o benefício. A medida gerou debate devido ao alto impacto fiscal estimado, considerado por parte dos parlamentares como uma “pauta-bomba”. Agora, o projeto segue para análise da Câmara dos Deputados antes de poder ser sancionado.

Pesquisas recentes mostram que a aprovação de Donald Trump caiu para 38%, com 58% de desaprovação, incluindo eleitores tradicionais republicanos. A insatisfação com a economia e o custo de vida agrava seu cenário político, dificultando mobilização e futuras eleições.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, tem adotado manobras que podem atrasar a sabatina de Jorge Messias, indicado ao STF pelo presidente Lula. A estratégia visa limitar a articulação da base governista e reduzir a mobilização de senadores favoráveis. Ainda não há data definida para a sabatina na CCJ ou para a votação no plenário, mas o ritmo da tramitação poderá influenciar a aprovação da indicação.

A ruptura de Hugo Motta com o líder do PT intensificou a crise entre o Congresso e o governo. O episódio pode dificultar a aprovação de projetos do Planalto, especialmente em pautas sensíveis como o PL Antifacção. O governo deve tentar reorganizar sua base buscando novos acordos com partidos do centrão. Motta, por sua vez, ganha protagonismo político, mas também corre risco de desgaste caso o confronto com o Executivo se agrave.

O presidente chinês Xi Jinping disse a Donald Trump que a reintegração de Taiwan à China é essencial para a ordem internacional construída após a Segunda Guerra Mundial. Xi afirmou que China e EUA, antigos aliados no conflito, devem cooperar para preservar a estabilidade global. O líder chinês ressaltou que as relações entre os dois países melhoraram após o encontro de outubro e pediu mais colaboração bilateral. A questão de Taiwan, porém, continua sendo o principal ponto de tensão, já que Pequim considera a ilha parte de seu território, enquanto o governo taiwanês defende sua autodeterminação. A conversa também mencionou o aumento das tensões entre China e Japão, após declarações da premiê japonesa sugerindo possível reação militar caso Pequim ataque Taiwan. Xi e Trump falaram ainda sobre a guerra na Ucrânia, com a China defendendo esforços diplomáticos pela paz.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, colocou em pauta — apenas duas horas após o anúncio de Lula indicando Antônio Messias para o STF — um projeto bilionário que aumenta despesas do governo federal. A medida foi interpretada como uma resposta à frustração de Alcolumbre, que trabalhava para emplacar outro nome para a vaga. A votação do projeto pode elevar significativamente os gastos públicos e gerar tensão adicional entre o Senado e o Planalto.

O Congresso aprovou o regime que permite atualizar o valor de imóveis e veículos no Imposto de Renda, além de regularizar bens omitidos. Pessoas físicas pagarão 4% sobre a diferença entre o valor antigo e o de mercado; empresas pagarão 4,8% de IRPJ e 3,2% de CSLL. O projeto também recupera trechos da MP do IOF, como limites para compensações tributárias e ajustes em programas sociais. A estimativa é de impacto fiscal de cerca de R$ 19 bilhões por ano. O prazo de adesão será de 90 dias após a publicação da lei, e o texto segue para sanção presidencial.

As negociações da COP30, em Belém, têm sido dominadas pela percepção de que o mundo entrou em uma fase de riscos climáticos crescentes. Delegados defendem mais prioridade para adaptação, já que muitos impactos do aquecimento global já são inevitáveis. Avança também um novo tipo de resistência às políticas verdes, chamada de “negação econômica”, em que governos e setores questionam os custos da transição. Filantropos, como Bill Gates, intensificam aportes para adaptação. A conferência busca fechar um plano global com metas para enfrentar esse cenário mais perigoso.

A administração Trump iniciou um processo de desmonte do Departamento de Educação dos EUA, reduzindo drasticamente seu quadro de funcionários, esvaziando áreas estratégicas e transferindo competências para os estados. Apenas funções consideradas essenciais, como gestão de empréstimos estudantis e programas voltados a estudantes de baixa renda e com deficiência, seriam mantidas. A medida gerou forte reação de especialistas e procuradores estaduais, que temem prejuízos a políticas nacionais e à proteção de direitos civis. Mesmo com disputas judiciais em andamento, decisões recentes têm permitido que o governo avance no plano.

Senadores se mostraram insatisfeitos com o tumulto que marcou a aprovação do PL Antifacção na Câmara, mas, apesar das críticas, o projeto deve avançar no Senado. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre, nomeou Alessandro Vieira como relator, que promete uma revisão técnica para corrigir falhas de redação, constitucionalidade e questões ligadas aos recursos da Polícia Federal. Mesmo com o desgaste político, a avaliação geral é de que há clima favorável para aprovação do texto.

Donald Trump defendeu que as licenças de transmissão da ABC fossem revogadas após se irritar com uma pergunta da repórter Mary Bruce sobre documentos do caso Jeffrey Epstein. Ele acusou a emissora de divulgar notícias falsas e pediu que a FCC analisasse a retirada das licenças. A proposta foi criticada dentro da própria agência, onde a comissária Anna Gomez afirmou que a FCC não pode punir veículos por conteúdo jornalístico e alertou para o risco à liberdade de imprensa.

Hugo Motta, presidente da Câmara, criticou o governo Lula por orientar votos contrários ao texto do PL Antifacção elaborado pelo relator Guilherme Derrite. Motta afirmou que o governo agiu por decisão política, não técnica, e que Derrite apresentou uma proposta equilibrada e mais dura que a versão enviada pelo Executivo. Ele disse ainda que os parlamentares contrários ao projeto devem explicar sua posição à população. Derrite ajustou o texto várias vezes, incluindo regras sobre o uso de bens apreendidos de facções.

O Brasil tentou acelerar as negociações da COP30 propondo que o acordo climático fosse fechado em duas etapas ainda durante a semana, mesmo com fortes divergências entre os países. O texto-base apresentado inclui temas como transição energética, financiamento climático e possível eliminação gradual de combustíveis fósseis — ponto considerado fraco por países vulneráveis e rejeitado por outras nações que alegam alto custo. Apesar do otimismo da presidência da conferência, diplomatas reconhecem que ainda há muitos impasses. A estratégia brasileira é vista como ousada: pode agilizar o processo, mas também corre o risco de fracassar se não houver consenso suficiente.

Guilherme Boulos rebateu uma provocação de Tarcísio de Freitas afirmando que ele deve “tentar a sorte” nas eleições de 2026, garantindo que seu grupo “vai perder de novo” nas urnas, e ainda criticou qualquer tentativa de golpe.

Trump afirmou que os EUA podem “ter algumas conversas” com Nicolás Maduro, dizendo que os venezuelanos “gostariam de conversar” e que ele “conversa com qualquer pessoa”. Porém, ele condicionou um encontro formal ao fato de que seria apenas para tratar da saída de Maduro do poder, e não para legitimar seu governo. As declarações ocorrem em meio a uma escalada militar americana no Caribe, que segundo ele tem como alvo traficantes de drogas venezuelanos.

O Japão intensificou diálogos diplomáticos com a China para reduzir a tensão provocada por declarações da primeira-ministra Sanae Takaichi sobre uma possível ação militar japonesa em caso de conflito com Taiwan. A diplomata japonesa em Pequim reforçou que essas falas não sinalizam uma mudança na política de longo prazo, enquanto Pequim reagiu convocando o embaixador japonês, criticando duramente o governo de Tóquichi e emitindo alertas de segurança para seus cidadãos. A crise já impacta os mercados: ações de empresas ligadas ao turismo e ao comércio no Japão caíram após o alerta chinês sobre viagens. Ao mesmo tempo, a China reiterou sua política de “Uma Só China” e advertiu contra qualquer interferência externa na questão de Taiwan.

O Senado aprovou 11 indicações para cargos em órgãos e autarquias federais, incluindo a recondução de Paulo Gustavo Gonet Branco à Procuradoria-Geral da República por mais dois anos. Também foram confirmados nomes para a ANTT, a ANA, o CNJ, o CNMP e o Superior Tribunal Militar. As indicações, aprovadas após parecer favorável da CCJ, seguem agora para nomeação oficial pelo presidente da República.

O aumento recorde da produção de cocaína na Colômbia, aliado à política antidrogas do presidente Gustavo Petro, gerou fortes críticas do ex-presidente dos EUA, Donald Trump. Ele acusou Petro de conivência com o narcotráfico e ameaçou cortar ajuda financeira e impor sanções ao país. Petro reagiu dizendo que Trump está “enganado” e que seu governo intensificou o combate aos cartéis. A crise levou Washington a classificar a Colômbia como um país que “falha em cooperar” no combate às drogas, deteriorando uma relação diplomática de décadas.

O Senado aprovou a recondução de Paulo Gustavo Gonet Branco ao cargo de procurador-geral da República por mais dois anos, com 45 votos favoráveis e 26 contrários. Durante a sabatina, Gonet foi criticado por Flávio Bolsonaro, que o acusou de omissão e alinhamento com o ministro Alexandre de Moraes. Em sua defesa, ele afirmou atuar com independência e respeito à Constituição. Com a decisão, Gonet permanece no comando da PGR até o fim de 2027.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou a lei que encerrou o “shutdown” mais longo da história do país, que durou 43 dias. A paralisação começou em 1º de outubro devido à falta de acordo no orçamento de 2026, afetando serviços públicos e milhões de servidores. O Congresso aprovou um projeto que restabelece o funcionamento do governo até janeiro de 2026, garantindo o pagamento retroativo dos funcionários e a retomada de programas sociais. O impasse político, segundo analistas, causou impacto negativo no crescimento econômico americano.

E-mails divulgados pela oposição democrata nos Estados Unidos indicam que Jeffrey Epstein afirmou que Donald Trump “passou horas” com uma de suas vítimas, segundo mensagem enviada a Ghislaine Maxwell em 2011. Outro e-mail, de 2019, também cita que Trump “sabia das meninas” envolvidas no esquema de exploração sexual. A Casa Branca e os advogados de Trump negaram as alegações e classificaram a divulgação como uma tentativa de ataque político. Nenhuma evidência formal liga o ex-presidente a crimes relacionados ao caso.

A Etiópia foi escolhida para sediar a COP32 em 2027, decisão aprovada por unanimidade pelo grupo africano de negociadores, superando a Nigéria. O país terá papel central na agenda climática global, destacando prioridades africanas como adaptação às mudanças climáticas, financiamento e justiça ambiental, e precisa ainda preparar infraestrutura adequada para o evento.

O Senado dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei bipartidário que busca encerrar a paralisação do governo federal, iniciada em 1º de outubro. O texto, aprovado por 60 votos a 40, segue agora para a Câmara dos Representantes. O acordo prevê o financiamento das agências federais até janeiro de 2026 e mantém programas sociais, como o auxílio alimentar, até setembro do mesmo ano. A proposta também garante o pagamento retroativo de salários aos servidores que ficaram sem remuneração durante o período de paralisação. A crise afetou milhões de pessoas e interrompeu diversos serviços públicos. A aprovação do texto no Senado é vista como um passo importante para restabelecer o funcionamento normal do governo. Alguns democratas, no entanto, criticaram a falta de garantias para a renovação dos subsídios de saúde do Affordable Care Act, alertando que o acordo pode gerar nova tensão orçamentária no início do próximo ano.

Donald Trump recebeu o presidente da Síria, Ahmed al-Sharaa, na Casa Branca, em um encontro histórico que marcou a primeira visita oficial de um líder sírio a Washington desde 1946. A reunião simbolizou uma reaproximação diplomática entre os dois países após anos de isolamento político e sanções. Durante o encontro, Trump elogiou o novo presidente sírio e anunciou a suspensão parcial das sanções da Lei César por 180 dias, permitindo transações humanitárias e iniciativas de reconstrução. A medida foi interpretada como um gesto de abertura dos Estados Unidos para normalizar gradualmente as relações com Damasco. Analistas, porém, avaliam que o movimento pode enfrentar forte oposição de setores do Congresso e de aliados ocidentais.

Durante a COP30, em Belém (PA), líderes internacionais destacaram a urgência de fortalecer a resiliência de países diante do aumento de tempestades, enchentes e incêndios. A adaptação climática ganhou destaque na conferência, refletindo o avanço dos impactos do aquecimento global. Relatórios apresentados estimam que os países em desenvolvimento precisarão de até US$ 310 bilhões por ano até 2035 para se preparar para eventos extremos. A cúpula também lançou a “Declaração de Ação para Gestão Integrada de Incêndios”, firmada por mais de 50 países, com medidas de prevenção e cooperação internacional. Entre os principais desafios estão o financiamento insuficiente e a falta de capacidade técnica em nações mais vulneráveis. O Brasil, anfitrião do evento, foi citado como exemplo da necessidade de investir em resiliência frente às secas, enchentes e queimadas.

A União Europeia aprovou um acordo provisório que flexibiliza as regras ambientais ligadas aos subsídios agrícolas da Política Agrícola Comum (PAC). A medida diminui exigências “verdes” e simplifica o processo para pequenos agricultores, que poderão ficar isentos de algumas obrigações ambientais. Entre as mudanças, estão a limitação das inspeções a uma vez por ano e o reconhecimento automático das práticas sustentáveis de produtores orgânicos. A expectativa é de que a simplificação gere uma economia de até 1,6 bilhão de euros anuais em custos administrativos. A decisão responde a protestos de agricultores em vários países europeus, que pediam menos burocracia e mais competitividade frente à concorrência internacional. No entanto, ambientalistas alertam que a flexibilização pode enfraquecer metas de preservação e combate às mudanças climáticas. O acordo ainda precisa ser aprovado formalmente pelo Conselho e pelo Parlamento Europeu antes de entrar em vigor em 2026.

O deputado Alfredo Gaspar, relator da CPMI do INSS, afirmou que quatro depoentes foram protegidos durante as investigações, mesmo tendo recebido valores milionários em fraudes ligadas ao instituto. Ele classificou a situação como “uma vergonha”. Gaspar revelou que uma família recebeu cerca de R$ 20 milhões entre 2019 e 2024, e os recursos de entidades envolvidas em descontos irregulares ultrapassam R$ 600 milhões. O relator garantiu que não haverá proteção para os envolvidos e que tomará todas as medidas necessárias para apurar responsabilidades. O relatório final da CPMI será entregue em março de 2026 e deve incluir pedidos de indiciamento.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, assinou uma portaria que cria o programa “Governo na Rua”, com o objetivo de aproximar a gestão federal da população por meio de ações presenciais e escuta direta em comunidades. A iniciativa prevê que equipes do governo visitem diferentes regiões do país para ouvir demandas locais, acompanhar políticas públicas e fortalecer a participação social. Segundo Boulos, a proposta é “levar o governo para onde o povo está”. Um grupo técnico foi criado para definir as diretrizes e o funcionamento do programa. Ele terá 60 dias para apresentar um relatório com diagnósticos e propostas, prazo que pode ser prorrogado por mais dois meses.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu a COP30, em Belém, com um discurso contundente contra o negacionismo climático e as “forças extremistas” que, segundo ele, espalham mentiras sobre o aquecimento global. Lula afirmou que a conferência deve ser “a COP da verdade” e pediu ações concretas dos países para conter a crise climática. O presidente também defendeu a justiça climática, ressaltando que as nações mais ricas têm maior responsabilidade e devem apoiar a transição verde dos países em desenvolvimento. A ausência de representantes dos Estados Unidos marcou o evento e reforçou o tom crítico do discurso de Lula. Ele alertou que o planeta “não suporta mais o uso intensivo de combustíveis fósseis” e cobrou a apresentação de novas metas de redução de emissões por todas as nações.

O ex-presidente Donald Trump concedeu perdão a dezenas de aliados próximos acusados de tentar anular o resultado das eleições de 2020, vencidas por Joe Biden. A medida inclui figuras como Rudy Giuliani, Mark Meadows, Sidney Powell e John Eastman, todos envolvidos em esforços jurídicos e políticos para contestar a derrota republicana. O decreto de clemência, divulgado pelo Departamento de Justiça, afirma que os perdões são “completos e incondicionais” e visam “corrigir uma injustiça nacional”. No entanto, os efeitos se limitam a crimes federais, não afetando investigações estaduais em andamento, especialmente em estados como Geórgia e Arizona. Trump, que não se incluiu entre os beneficiados, justificou o ato como parte de um esforço de “reconciliação nacional”. Críticos, porém, afirmam que a decisão representa uma tentativa de proteger aliados e reescrever a história das ações que tentaram minar o resultado eleitoral legítimo.

O governo dos Estados Unidos manifestou‑se pronto a apoiar as autoridades do Rio de Janeiro após uma operação policial contra o tráfico que resultou em morte de quatro policiais; o comunicado americano lamentou apenas as vítimas policiais e reiterou apoio à luta contra o crime organizado.

O presidente Lula anunciou que a COP30 será a “COP da Verdade”, cobrando o cumprimento de compromissos climáticos, enquanto a ONU alerta que as emissões globais seguem perigosamente altas, colocando em risco a meta de limitar o aquecimento a 1,5 ºC.

A paralisação do governo dos Estados Unidos pode levar ao fechamento de partes do espaço aéreo e causar “caos em massa”, segundo o secretário de Transportes, Sean Duffy. Milhares de controladores de tráfego aéreo e agentes da TSA estão sem receber salários, e a ausência de pessoal já provoca atrasos e cancelamentos de voos em todo o país. O impasse orçamentário no Congresso norte-americano mantém serviços públicos paralisados e ameaça gerar prejuízos bilionários no setor aéreo.

O governo Lula anunciou que a reforma da Praça dos Três Poderes, em Brasília, terá custo de R$ 34,7 milhões, 57% acima da estimativa inicial de R$ 22 milhões. O aumento se deve à inclusão de despesas administrativas e um projeto cultural e educativo. As obras devem começar em novembro de 2025, com a primeira etapa prevista para 2026, financiadas por meio da Lei Rouanet com recursos da Petrobras e do BNDES.

O presidente venezuelano Nicolás Maduro indicou que está disposto a negociar com os Estados Unidos, mas definiu condições para preservar a influência do chavismo, imunidade para aliados e controle sobre o setor petrolífero. Ele afirmou não querer permanecer no poder sob condições degradantes ou em exílio. Os EUA, por sua vez, permanecem céticos sobre negociações que mantenham o poder do chavismo, o que mantém tensão diplomática e incerteza sobre futuras soluções políticas.

Em entrevista ao 60 Minutes, Donald Trump declarou que acredita que os dias de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela “estão contados”. Apesar disso, ele afirmou não acreditar em uma guerra aberta entre EUA e Venezuela, indicando preferência por ações diplomáticas, sanções e operações não-convencionais. O governo venezuelano classificou os movimentos dos EUA como tentativa de mudança de regime e negou envolvimento em tráfico de drogas. A declaração aumenta a pressão diplomática e econômica sobre Caracas, mantendo incerteza sobre os próximos passos.

O presidente equatoriano Daniel Noboa anunciou a proposta de instalar uma base militar estrangeira na ilha de Baltra, nas Galápagos, para reforçar o combate ao narcotráfico e à pesca ilegal. A proposta será submetida a referendo em 16 de novembro, devido à proibição constitucional de bases estrangeiras desde 2008.

Um agente americano tentou convencer o piloto-chefe de Nicolás Maduro, Bitner Villegas, a desviar o avião presidencial para que o líder venezuelano fosse capturado pelos EUA. A proposta incluía recompensa financeira significativa. O piloto recusou a oferta e manteve contato apenas superficial, rejeitando qualquer colaboração. A iniciativa fazia parte de uma ofensiva mais ampla dos EUA contra Maduro, acusado de narcoterrorismo, mas não teve sucesso.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi incluído no Cadin devido a uma dívida de R$ 13.941,40 referente a faltas não justificadas em março de 2025, ocorridas enquanto ele estava nos Estados Unidos. O valor, cobrado em agosto e com vencimento em setembro, ainda não foi quitado, e a Câmara enviará o débito à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para possível inclusão na Dívida Ativa da União. Além disso, há um pedido de cassação do mandato de Eduardo, baseado em faltas superiores a 70% das sessões de 2025, ultrapassando o limite constitucional.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou atrás após afirmar que “traficantes são vítimas dos usuários de drogas”. A fala gerou críticas da oposição e repercussão negativa. Em redes sociais, Lula afirmou que sua posição é contra traficantes e crime organizado, destacando ações do governo, como operações policiais, envio da PEC da Segurança Pública ao Congresso e recordes na apreensão de drogas. A retratação buscou conter o desgaste político gerado pela declaração.

O ex-embaixador americano Thomas A. Shannon Jr. afirmou que Donald Trump desistiu de tentar interferir no julgamento de Jair Bolsonaro, acusado de liderar a tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023. Segundo Shannon, Trump percebeu que o Brasil não cederia a pressões externas e que insistir em defender Bolsonaro traria mais prejuízos diplomáticos do que ganhos políticos. Ele destacou que, embora Trump ainda veja o ex-presidente brasileiro como aliado ideológico, não há mais qualquer iniciativa concreta dos Estados Unidos para proteger Bolsonaro de condenações. O diplomata também comentou que as sanções americanas contra ministros do Supremo Tribunal Federal podem continuar, mas que a ideia de reverter o julgamento de Bolsonaro foi completamente descartada pela Casa Branca.

A pesquisa Apex/Futura de outubro de 2025 indica que o presidente Lula tem 53,8% de desaprovação e 40,7% de aprovação. A avaliação negativa do governo é crescente, principalmente em relação à economia e percepção de corrupção. Em cenário de segundo turno para 2026, Lula teria 41,3% das intenções de voto contra 46,9% de Jair Bolsonaro, com 11,8% de indecisos.

Em Santa Catarina, a deputada Caroline de Toni e o vereador Carlos Bolsonaro estão em disputa pelo Senado em 2026. De Toni contava com apoio do governador Jorginho Mello e do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas a mudança de domicílio eleitoral de Carlos alterou o cenário. A situação gerou conflitos internos no PL, críticas de aliados e pesquisas mostrando Carlos à frente nas intenções de voto. A disputa evidencia a influência de Jair Bolsonaro na política catarinense.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva planeja se reunir com Donald Trump durante a Cúpula da ASEAN em Kuala Lumpur para discutir as tarifas de 50% impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros, que ele considera um "erro". Além das tarifas, Lula deve abordar sanções aplicadas a autoridades brasileiras e questões relacionadas ao narcotráfico. O encontro visa retomar o diálogo e melhorar as relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos.

O empresário Joesley Batista afirmou que, durante um encontro com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez questão de “falar bem do Brasil”. Segundo ele, o país precisa ser defendido internacionalmente e lamentou que “infelizmente, há brasileiros que não fazem isso”. A reunião tratou principalmente de temas ligados ao comércio e às tarifas sobre carnes brasileiras. Joesley destacou que a imagem do Brasil no exterior depende também da iniciativa de empresários e não apenas da política oficial.

O Conselho de Ética da Câmara arquivou a representação do PT contra Eduardo Bolsonaro, que questionava sua atuação nos Estados Unidos. O relator considerou que a conduta estava protegida pela liberdade de expressão. A decisão foi tomada por 11 votos a 7. O PT anunciou recurso para levar o caso ao plenário. Eduardo Bolsonaro também é investigado pelo STF por coação e obstrução de Justiça, além de outras representações pendentes no Conselho de Ética.

O deputado federal Nikolas Ferreira ironizou nas redes sociais a campanha do governo Lula chamada “Ministério do Namoro”, que convida internautas a interagir para conhecer pretendentes com interesses em comum. Ferreira afirmou: “Brasil com rombo fiscal de 30 bilhões e o PT preocupado em brincar de cupido. Só otário defende esse governo.” A ação remete a uma promessa de Lula em 2022 de que “todo mundo namoraria” caso fosse eleito.

Durante o voto do presidente do STF, Luiz Fux, alguns ministros foram vistos tomando notas e usando celulares, sem acompanhar a fala do advogado Cristiano Zanin. O episódio não afetou o andamento do julgamento.

A senadora Damares Alves pediu respeito à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro após o deputado Paulo Pimenta mencionar o programa Pátria Voluntária na CPMI do INSS, alegando supostas irregularidades. Damares ressaltou que a citação afetou “a honra de uma mulher séria” e defendeu a idoneidade de Michelle. O episódio gerou repercussão política, e o presidente da comissão interveio para restabelecer a ordem na sessão. O programa Pátria Voluntária tinha como objetivo coordenar ações de voluntariado no país.

Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse como presidente do Brasil pela terceira vez em 1º de janeiro de 2023, tornando-se o primeiro político do país a ocupar o cargo em três mandatos. Ao seu lado, Geraldo Alckmin assumiu a vice-presidência, marcando uma aliança inédita entre antigos rivais políticos. A escolha de Alckmin, de perfil mais moderado e ligado ao centro-direita, foi vista como uma estratégia de Lula para ampliar sua base de apoio e reforçar o compromisso com a estabilidade econômica e o diálogo político.

O governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, sinalizou recuo após críticas sobre aumento de pedágios e falta de investimentos, priorizando melhorias em rodovias como SP-287 e SP-281 por meio do programa “São Paulo Pra Toda Obra”.

O ministro André Mendonça tem atuado para fortalecer a aprovação de Jorge Messias ao STF, contando com afinidade religiosa e experiência na Advocacia-Geral da União. Parlamentares evangélicos esperam que seu apoio ajude a conquistar os 41 votos necessários no Senado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado que “nunca mais um presidente de outro país deve falar grosso com o Brasil”, em recado direto aos Estados Unidos e ao ex-presidente Donald Trump. A declaração foi feita em evento em São Bernardo do Campo (SP) e ocorre após a imposição de tarifas de até 50% sobre exportações brasileiras por parte do governo americano. Lula ironizou Trump, dizendo que “não houve química, e sim uma indústria petroquímica”, e defendeu uma postura mais firme do país nas relações internacionais. O governo brasileiro busca rever as tarifas e prepara novas negociações com Washington, reforçando que o Brasil quer diálogo, mas em condições de igualdade e respeito.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, arquivou a ação que pedia investigação do governador Tarcísio de Freitas por suposta obstrução da Justiça em lobby para anistiar Bolsonaro. Moraes seguiu o parecer da PGR, que considerou que a articulação política não configurava crime e que a denúncia parlamentar não tinha base suficiente para deflagrar processo criminal.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump devem se encontrar em breve, após reunião com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, para tratar de tarifas e cooperação bilateral. Embora a data ainda não esteja definida, as autoridades sinalizam avanço nas negociações e intenção de retomar o diálogo entre os dois países.

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, não assinou o registro de entrada nos EUA usado como justificativa para a prisão de Filipe Martins, que, segundo a CBP, não entrou no país na data indicada. A defesa de Martins apontou erros no documento, e Moraes manteve medidas cautelares, gerando repercussões diplomáticas e críticas sobre o uso de registros incorretos em processos judiciais.

A CPMI do INSS rejeitou convocar José Ferreira da Silva (Frei Chico), irmão do presidente Lula e vice-presidente do Sindnapi, para prestar esclarecimentos sobre supostas fraudes. A oposição defendia a convocação, mas parlamentares afirmaram que ele ocupa função simbólica e não tem envolvimento financeiro ou administrativo.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), em entrevista à GloboNews, destacou a necessidade de melhorar a relação entre Executivo e Legislativo, criticou atrasos na liberação de recursos do Orçamento e comentou decisões do STF que impactaram emendas parlamentares. Ele também rebateu críticas do presidente Lula ao Congresso, dizendo que se referiam à “extrema direita” e não ao Parlamento como um todo.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Defensoria Pública da União (DPU) assuma a defesa do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), após o parlamentar não apresentar defesa no prazo previsto. Eduardo, que está nos Estados Unidos, foi notificado por edital, mas não indicou advogado. A decisão ocorre no processo em que ele é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de coação no curso do processo, por supostamente pressionar autoridades do Judiciário por meio de articulações internacionais. Com a medida, a DPU terá 15 dias para apresentar a defesa prévia. Caso o deputado permaneça sem representação, o caso poderá avançar e agravar sua situação política e jurídica.

O governo federal está atuando para enfraquecer a influência de Arthur Lira (PP-AL) na Câmara, após resistências do deputado a mudanças na centralização do orçamento e na transparência das emendas parlamentares. A administração fortalece alianças com outros líderes e aumenta a pressão sobre o Congresso para garantir aprovação de projetos essenciais à sua agenda.

Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS, se recusou a responder perguntas do relator da CPI do INSS, deputado Alfredo Gaspar, durante depoimento nesta segunda-feira (13), alegando risco à sua defesa. O relator ameaçou pedir sua prisão por desacato, gerando tensão na sessão. Stefanutto negou envolvimento em fraudes investigadas pela comissão.

Eduardo Bolsonaro respondeu às declarações de Ciro Nogueira, que afirmou que a atuação do deputado nos EUA prejudicou o projeto político da direita. Eduardo afirmou que o prejuízo mencionado é relativo ao plano pessoal de Ciro e reforçou que suas ações sempre foram em defesa do Brasil, não de interesses próprios.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve escolher Jorge Messias, atual chefe da Advocacia-Geral da União, para ocupar a vaga deixada por Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal. Apesar da pressão política e de outros nomes cogitados, como Rodrigo Pacheco e Bruno Dantas, Messias é o favorito. A confirmação deve ocorrer após o retorno de Lula de viagem à Itália.

Os chanceleres do Egito e dos Estados Unidos se reuniram para coordenar os preparativos da cúpula internacional em Sharm el-Sheikh, que buscará consolidar o cessar-fogo em Gaza e definir a implementação do plano de paz norte-americano. O encontro contará com líderes de mais de 20 países e inclui a libertação de prisioneiros e reféns como parte do acordo.

O Congresso do Peru destituiu Dina Boluarte por "incapacidade moral permanente", após denúncias de corrupção e aumento da violência. José Jerí, presidente do Congresso e membro do Somos Perú, assumiu como presidente interino, comprometendo-se a combater o crime organizado e a restaurar a confiança nas instituições até as eleições de abril de 2026.

O presidente Lula pode não concorrer à reeleição em 2026, e o PT só começará a discutir um sucessor após as eleições. A aposentadoria do ministro Barroso do STF abre espaço para indicação de um substituto, enquanto na oposição, Romeu Zema já lançou pré-candidatura à presidência, prometendo confrontar o PT.

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que a Espanha poderia ser expulsa da OTAN por não atingir a meta de gastar 5% do PIB em defesa, mantendo-se em 2,1%. O governo espanhol rebateu, destacando seu compromisso com a aliança e participação em missões internacionais. Especialistas lembram que o tratado não prevê expulsão de membros, que só podem sair voluntariamente.

O deputado Nikolas Ferreira votou errado na MP 1303/2025, contrariando a orientação do seu partido, por estar cuidando da filha recém-nascida. Apesar do erro, a MP foi retirada de pauta, mas ele recebeu críticas de aliados da direita.

Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, afirmou que a Rússia é contra o uso de armas nucleares, mas que a situação está mudando devido ao comportamento das potências ocidentais. Ele destacou que a Rússia ajustará sua política de defesa para proteger sua soberania, aumentando tensões internacionais e gerando preocupações sobre o risco de escalada do conflito na Ucrânia.

O Canadá reagiu às tarifas impostas por Donald Trump a produtos canadenses com medidas de retaliação econômica e um forte movimento popular de boicote a produtos dos Estados Unidos. O primeiro-ministro Justin Trudeau acusou Trump de tentar enfraquecer economicamente o país e reforçou políticas para valorizar a produção nacional. A campanha “Compre Canadense” ganhou força, refletindo o crescente descontentamento da população com as ações americanas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por videoconferência com Donald Trump, solicitando a retirada da sobretaxa de 40% sobre produtos brasileiros e o fim das sanções aplicadas a autoridades do país. Segundo o Palácio do Planalto, o diálogo ocorreu em tom amistoso, com ambos destacando a importância de restaurar relações comerciais e políticas amigáveis entre Brasil e Estados Unidos. A conversa também abordou questões econômicas e comerciais, com Trump considerando o diálogo positivo. O governo brasileiro vê o contato como um passo para reduzir tensões comerciais e políticas entre os dois países.

Pesquisas recentes indicam que Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, tem registrado percentuais próximos aos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em cenários de segundo turno para as eleições de 2026. Levantamentos mostram Lula com 43% a 50,6% e Tarcísio entre 35% e 45%, reduzindo a vantagem do atual presidente e indicando uma disputa mais acirrada. Tarcísio se destaca especialmente em São Paulo, onde é favorito à reeleição, mas ainda não confirmou candidatura presidencial.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, lida com críticas da extrema direita de sua coalizão, enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, busca acelerar negociações para encerrar a guerra em Gaza. Netanyahu apoia um plano que prevê a desmilitarização de Gaza e a exclusão do Hamas do governo, mas o grupo palestino aceitou apenas parcialmente a proposta. A primeira fase do acordo, envolvendo a troca de reféns e prisioneiros, deve ser concluída em breve, mas tensões internas e externas ainda dificultam a obtenção de um cessar-fogo duradouro.

A Câmara Municipal de Cotia cassou o mandato do vereador Alexandre Frota (PDT) após sua condenação definitiva por calúnia e difamação contra o ex-deputado Jean Wyllys. A decisão foi tomada com base na Constituição e na Lei Orgânica do município, que determinam a perda de mandato em casos de condenação criminal por crime doloso. Frota, que também ocupava cargo na Prefeitura de Cotia, afirmou que recebeu a notícia com tristeza, mas que seguirá atuando pela cidade.

O presidente russo Vladimir Putin gerou polêmica ao mencionar Lisboa durante uma conferência, afirmando que não possui alvos na capital portuguesa, mas que tinha drones de longo alcance. A declaração, interpretada como ironia ou advertência, causou indignação em Portugal, com autoridades e cidadãos reagindo negativamente. O episódio reforça as tensões entre Rússia e Europa no contexto da guerra na Ucrânia.

A Procuradoria-Geral da República solicitou ao ministro André Mendonça, do STF, o arquivamento do inquérito que investigava o uso eleitoral de símbolos institucionais durante as manifestações de 7 de Setembro de 2022. A PGR alegou que os fatos já foram analisados em outro inquérito sobre tentativa de golpe e não há elementos novos para ampliar a investigação. A decisão final sobre o arquivamento caberá a Mendonça.

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) rejeitou a proposta de uma chapa presidencial formada por Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro para 2026. O deputado afirmou que Tarcísio representa uma “direita permitida”, ou seja, aceita pelo sistema, mas que não expressa os valores do bolsonarismo. Também disse que Michelle não faz parte do núcleo político principal da família e, por isso, não seria a escolha ideal. Eduardo reafirmou que Jair Bolsonaro continua sendo a principal liderança da direita e só pretende concorrer caso o pai permaneça inelegível.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, afirmou que não pode favorecer ou prejudicar deputados e que os casos de Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli serão analisados conforme o Regimento Interno da Casa. Os parlamentares enfrentam investigações e risco de perda de mandato, e Motta reforçou a necessidade de decisões imparciais, seguindo as normas institucionais.

O Congresso argentino derrubou dois vetos do presidente Javier Milei a projetos de lei que aumentavam gastos com universidades públicas e saúde pediátrica. O Senado aprovou a derrubada com ampla maioria, em meio a protestos de estudantes, trabalhadores e sindicatos. O episódio evidencia a crescente resistência social à agenda de austeridade de Milei.

O deputado Eduardo Bolsonaro, conhecido como "filho 03", ameaça deixar o PL devido a insatisfações internas, principalmente sobre recursos e apoio político. A situação tem gerado tensão dentro do partido, e o PRTB surge como possível destino, embora a saída ainda não seja confirmada.

O presidente Lula comemorou a aprovação na Câmara do projeto que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil por mês, beneficiando cerca de 15 milhões de trabalhadores. Ele agradeceu ao presidente da Câmara, Hugo Motta, e ao relator Arthur Lira, e destacou que a medida representa um avanço na justiça tributária. O projeto segue agora para análise do Senado.

O deputado Arthur Lira (PP-AL) declarou que alterações no projeto de isenção do Imposto de Renda que não apresentarem compensação orçamentária serão descartadas. O texto prevê isenção para salários de até R$ 5 mil e taxação de 10% sobre rendimentos acima de R$ 50 mil para compensar a perda de receita.

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, teve seu visto para os Estados Unidos revogado depois de participar de um protesto pró-Palestina em Nova York, onde pediu que soldados americanos desobedecessem ordens de Donald Trump. O governo norte-americano considerou as falas “incendiárias” e anunciou o cancelamento do visto, medida que gerou atrito diplomático entre os dois países. Petro criticou a decisão e afirmou que não se pode punir um líder por expressar opiniões políticas.

O governo dos Estados Unidos entrou em paralisação parcial em 1º de outubro de 2025, após o Congresso não aprovar o orçamento para 2026. O impasse ocorre devido a divisões entre republicanos e democratas sobre subsídios de saúde e cortes em programas sociais. Cerca de 750 mil funcionários federais foram afetados, enquanto serviços essenciais, como segurança nos aeroportos e programas de saúde, seguem funcionando. O presidente Donald Trump alertou para possíveis cortes permanentes caso o impasse continue, e o mercado financeiro reagiu negativamente.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que não concorda com a criação de um Estado palestino durante encontro com o presidente dos EUA, Donald Trump. A reunião ocorreu no contexto de um novo plano de paz para Gaza, que inclui desmilitarização do Hamas e governo internacional transitório, mas Netanyahu deixou claro que Israel se opõe à criação de um Estado palestino. O Hamas avalia a proposta, mas já indicou rejeição às condições apresentadas.

Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, juiz do gabinete de Alexandre de Moraes no STF, foi exonerado antes de ser incluído na lista de sanções dos EUA. Ele deve retornar ao Tribunal de Justiça de São Paulo, e a saída faz parte da reestruturação institucional diante da crise política e diplomática.

Edson Fachin tomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal, com Alexandre de Moraes como vice, para o biênio 2025-2027. A cerimônia contou com a presença de autoridades dos três Poderes, e Fachin destacou a importância do equilíbrio institucional e do fortalecimento do Estado Democrático de Direito.

A campanha lançada pelo deputado Nikolas Ferreira, que pede a demissão de funcionários supostamente ligados a atos de violência política, viralizou nas redes sociais. O tema teve mais de 290 mil publicações no X e chegou a render confronto com Whindersson Nunes, que acumulou 1,67 milhão de menções. O assunto também repercutiu em outras plataformas, como Facebook e Instagram, ainda que com menor intensidade.

O vereador Jair Renan Bolsonaro propôs renomear uma rua em Balneário Camboriú para “Rua Estados Unidos – Charlie Kirk”, em homenagem ao ativista americano assassinado em setembro de 2025. A iniciativa enfrenta obstáculos legais e falta de apoio popular, já que mudanças em nomes de logradouros exigem aprovação de associações de moradores e pelo menos sete vereadores. A proposta deve não avançar.

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, ironizou a revogação de seu visto pelos EUA, dizendo: “não voltarei a ver o Pato Donald”. A medida ocorreu após Petro participar de uma manifestação pró-Palestina em Nova York e criticar políticas dos EUA. Ele ressaltou que possui cidadania italiana e não depende do visto americano para viajar, acusando os EUA de violar normas internacionais. O episódio evidencia tensões diplomáticas entre Petro e Trump.

O ministro Luís Roberto Barroso se despediu da presidência do STF em 25 de setembro de 2025 com uma decisão polêmica: revogou liminar do STJ que obrigava a TV Globo a manter a TV Gazeta em Alagoas, garantindo à emissora sua afiliação na região. Durante a despedida, Barroso participou de um jantar em Brasília e surpreendeu os presentes ao cantar clássicos do samba. Sua presidência será encerrada em 29 de setembro, quando Edson Fachin assumirá o cargo.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, pediu demissão após pressão do União Brasil, partido que anunciou saída da base aliada de Lula. Sabino permanecerá no cargo até 2 de outubro, acompanhando o presidente em agenda oficial em Belém. Com essa saída, o governo Lula soma 13 mudanças ministeriais desde janeiro de 2023, motivadas por escândalos, divergências políticas e ajustes estratégicos. Entre os cotados para substituí-lo estão Marcelo Freixo e Cristiane Leal Sampaio, enquanto Sabino tenta indicar sua secretária-executiva, Ana Carla Machado Lopes, como sucessora.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, negou o pedido de Silas Malafaia para ter acesso ao processo que investiga Eduardo Bolsonaro por coação à Justiça. Moraes afirmou que os autos já são públicos, tornando o pedido do pastor desnecessário. O inquérito apura a atuação de Eduardo e Paulo Figueiredo em suposta tentativa de interferência junto a autoridades dos EUA. Malafaia não foi denunciado, mas aparece nas investigações como aliado e orientador político do grupo.

James Comey, ex-diretor do FBI, foi acusado de falso testemunho e obstrução da justiça. Donald Trump celebrou a acusação e indicou que outros adversários políticos, como Adam Schiff e Letitia James, podem ser alvos de ações semelhantes. Comey nega as acusações e critica o uso político do sistema judicial.

O Departamento de Transportes dos EUA impôs restrições à emissão de carteiras de motorista comerciais para não cidadãos, exigindo visto de trabalho válido e verificação de imigração. Motoristas estrangeiros com CDLs já emitidas terão que renová-las anualmente. A medida gerou críticas de grupos de defesa dos imigrantes e apoio de sindicatos e autoridades de segurança.

Benjamin Netanyahu condenou o reconhecimento do Estado palestino por diversos países na ONU, chamando a medida de “insana” e comparando-a a concessões a grupos terroristas. Durante o discurso, reafirmou a intenção de Israel de “terminar o trabalho” contra o Hamas em Gaza e negou acusações de genocídio. Mais de 100 diplomatas de mais de 50 países deixaram o plenário em protesto, enquanto Mahmoud Abbas agradeceu aos países que reconheceram o Estado palestino e prometeu governar Gaza após o fim do conflito.

Após a condenação de Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro anunciou que pode concorrer nas eleições de 2026, afirmando que agirá "como uma leoa" para defender valores conservadores. Ela criticou o julgamento do marido e busca consolidar sua imagem política, com pesquisas mostrando desempenho competitivo frente ao atual presidente.

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou a volta da "gratificação faroeste", que concede bônus de 10% a 150% do salário a policiais civis que neutralizarem criminosos em confrontos. O benefício será concedido por ato do governador Cláudio Castro e aguarda sanção ou veto.

Na 80ª Assembleia Geral da ONU, Lula destacou a importância do multilateralismo, da democracia e da cooperação internacional. Defendeu o combate à fome, a proteção dos direitos humanos e reformas nas instituições internacionais, criticando ações unilaterais que ameaçam a soberania dos países e defendendo soluções pacíficas para conflitos globais.

Donald Trump rejeitou a carta de Nicolás Maduro que propunha diálogo para reduzir tensões entre EUA e Venezuela. A Casa Branca classificou a correspondência como falsa, enquanto Maduro pretende continuar enviando cartas para defender a Venezuela.

Na Coreia do Norte, cidadãos flagrados assistindo ou compartilhando dramas sul-coreanos podem ser punidos com a pena de morte, como parte do controle extremo do regime sobre informações externas. Apesar da repressão, jovens norte-coreanos continuam consumindo conteúdo estrangeiro clandestinamente.

A Confederação Israelita do Brasil (Conib) repudiou as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na ONU, em que ele classificou ações de Israel em Gaza como “genocídio”. A entidade considerou as declarações antissemitas e distorcidas, e destacou que acusações desse tipo não contribuem para a paz na região.

Israel anunciou que não participará da reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre Gaza, marcada para 23 de setembro de 2025, devido à celebração do Rosh Hashaná, o Ano Novo Judaico. O Conselho discute a crise humanitária na região, enquanto os Estados Unidos vetaram uma resolução pedindo cessar-fogo e acesso humanitário.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse que os Estados Unidos estão prontos para ações “amplas e enérgicas” para estabilizar a economia argentina, incluindo linhas de swap e compras de dívida. O apoio será avaliado após reunião com o presidente argentino Javier Milei na ONU.

Rubens Oliveira Costa, intermediário de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, teve prisão decretada pelo presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana, durante depoimento por suspeita de falso testemunho e ocultação de documentos. O relator da comissão havia solicitado a prisão preventiva devido ao risco de fuga e à participação em fraudes contra aposentados e pensionistas. Apesar de ter direito ao silêncio garantido pelo STF, o depoimento gerou insatisfação entre os parlamentares.

O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) afirmou que a Câmara não discute mais a anistia, mas sim a dosimetria das penas dos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Ele minimizou os protestos populares realizados no domingo (21/9), afirmando que eles não influenciarão o andamento do projeto. O PL da Dosimetria busca reduzir penas, não conceder anistia ampla, e a decisão final sobre a aplicação será do STF. O relatório deve ser apresentado até terça-feira (24/9), com votação prevista para a próxima semana.