Sem a menor chance de viabilizar uma candidatura ao Senado Federal partindo de uma cidade com pouco mais de 4 mil habitantes, Shirley Targino, ex-prefeita de Messias Targino, parece ter mudado de rota. O projeto original — impulsionado quase exclusivamente pela influência do marido, o deputado federal João Maia — perdeu força antes mesmo de sair do papel. Agora, segundo analistas políticos, o plano foi reformatado: Shirley passou a ser cotada nos bastidores como possível candidata a vice-governadora numa chapa encabeçada por Allyson Bezerra em 2026.
A articulação tem tom de sensatez. Shirley foi nomeada secretária na gestão do prefeito de Mossoró, não por acaso. A articulação é vista como um esforço de João Maia para manter a esposa em evidência política e, ao mesmo tempo, tentar colar sua imagem à do prefeito mossoroense, que desponta como candidato ao governo do estado.
Apesar da baixa densidade eleitoral própria e do histórico político atrelado diretamente ao controle do marido, Shirley segue sendo colocada como uma peça estratégica — não por força própria, mas como parte de uma equação de alianças que João Maia tenta construir.
É aquela velha história da política: tudo vale — se colar, colou.
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