A deputada federal Carla Dickson (UniãoBrasil-RN) votou contra o Projeto de Lei que autorizou a criação de 160 funções comissionadas no Supremo Tribunal Federal (STF). A matéria foi votada nessa semana na Câmara e a parlamentar manteve a posição coerente em defesa da responsabilidade fiscal e moralidade administrativa.
“Sou frontalmente contra a ampliação dos gastos públicos sem critérios claros, principalmente no nosso momento atual, em que o Brasil vive uma crise econômica e deveria precisa priorizar investimentos em áreas essenciais, como saúde, segurança e educação. E tem mais, o judiciário não pode estar acima da realidade do país, também precisam dar exemplo”, afirmou Carla Dickson.
Criação das funções tem custo estimado de R$ 22 milhões em três anos. O texto foi enviado à Câmara pelo presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, em março de 2024. O projeto cria 160 funções comissionadas que vão beneficiar funcionários de carreira do STF que já estejam em posições de gerência, chefia ou confiança. Eles serão lotados nos gabinetes dos ministros da Corte e vão ganhar um ‘bônus’ de R$ 3.452,10 cada.
O projeto agora segue para análise no Senado Federal.
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