O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) passou a ser alvo de questionamentos políticos e jurídicos após atuar internacionalmente contra interesses do Estado brasileiro e ver sua estratégia fracassar. A movimentação do parlamentar, que buscava apoio externo para pressionar instituições brasileiras, acabou não produzindo os efeitos esperados e pode gerar desdobramentos graves.
Eduardo intensificou contatos com aliados do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e com setores conservadores estrangeiros, defendendo a adoção de sanções contra o Brasil e contra autoridades do país. A iniciativa foi interpretada por críticos como uma tentativa de interferência externa em assuntos internos, o que provocou forte reação no meio político e jurídico.
Com o recuo do governo norte-americano em medidas de pressão e a retomada do diálogo institucional com o Palácio do Planalto, a ofensiva do deputado perdeu força. Especialistas avaliam que o fracasso da articulação internacional enfraqueceu politicamente Eduardo Bolsonaro e expôs riscos legais associados à sua atuação fora do país.
Entre as possíveis consequências estão investigações por quebra de decoro parlamentar, além de apurações no Supremo Tribunal Federal para avaliar se houve atentado à soberania nacional ou tentativa de constranger instituições brasileiras. Parlamentares de diferentes partidos defendem que o caso seja analisado pelo Conselho de Ética da Câmara.
Além do campo jurídico, o episódio pode afetar o capital político de Eduardo Bolsonaro, que passa a enfrentar maior isolamento dentro do Congresso e dificuldades para manter protagonismo na cena política nacional. O desgaste também atinge o grupo político ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que vê diminuir sua capacidade de articulação internacional.
Fontes: BBC News Brasil; UOL; Folha de S.Paulo; G1.
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