O governo Lula enviou ao Congresso um projeto de lei que prevê a criação de 8.600 novos cargos efetivos para universidades federais. A medida faz parte de um pacote mais amplo de reorganização administrativa, que inclui mudanças estruturais em carreiras do Executivo e impacta milhares de servidores ativos e aposentados.
Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, os novos cargos atendem à necessidade de expansão da rede federal, que prevê a criação de 11 novos campi e duas novas universidades — uma voltada a povos indígenas e outra com foco em esporte. O reforço no quadro também contempla a consolidação de unidades já existentes, que há anos operam com déficit de pessoal.
A iniciativa inclui vagas para professores, técnicos-administrativos e servidores de apoio, compondo um impacto orçamentário estimado em 4,2 bilhões de reais no ano seguinte à sua implementação. O governo argumenta que o investimento é essencial para ampliar a oferta de cursos e melhorar a infraestrutura acadêmica.
A expectativa é que o aumento no número de servidores contribua para reduzir gargalos históricos nas universidades públicas, permitindo expansão de matrículas, maior capacidade de atendimento e fortalecimento da pesquisa e da extensão.
Fontes: Agência Brasil; Secom; Terra; Apufsc; O Sul; Plox.
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