O empresário Joesley Batista afirmou que realizou um encontro com Donald Trump na Casa Branca, durante o qual destacou aspectos positivos do Brasil, e lamentou que muitos compatriotas não adote postura semelhante. Segundo ele, o momento reforça a importância do diálogo internacional e da defesa de interesses nacionais no campo diplomático e econômico.
Principais declarações e contexto
Durante visita aos Estados Unidos, Joesley recebeu Trump na Casa Branca para tratar de tarifas sobre carnes brasileiras e pautas de comércio entre Brasil e EUA. A iniciativa resultou da atuação da holding J&F Investimentos — controladora da JBS — no setor agroindustrial e das exportações.
Ele declarou que “falou bem do Brasil” ao líder americano e sublinhou que “infelizmente, tem brasileiro que não faz” esse tipo de iniciativa, apontando para uma maior responsabilidade no modo como o país se posiciona no exterior.
Repercussões
A fala de Joesley chama atenção para a interface entre grandes grupos empresariais e diplomacia econômica. A articulação ocorre em um momento de tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos, com tarifas elevadas afetando setores de exportação.
Especialistas apontam que o encontro entre Joesley e Trump — bem como a aproximação relacionada ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva — pode sinalizar tentativa de reaproximação bilateral, com ênfase no agronegócio e na industrialização.
O que significa para o Brasil
A declaração reforça o papel de empresários como interlocutores em arenas internacionais, atuando como pontes entre governos e mercados.
Ao enfatizar que “falei bem do Brasil”, Joesley sugere que a imagem e os interesses do país dependem também de esforços privados e não apenas de política oficial.
O tema da tarifa de carnes, centro do encontro, evidencia que questões comerciais de grande escala estão diretamente ligadas à diplomacia empresarial.
Fontes: Folha de São Paulo; Poder News; PlatôBR.
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