O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enfrenta crescente resistência interna da extrema direita de sua coalizão, enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensifica esforços para encerrar a guerra em Gaza.
Netanyahu apoiou um plano de 20 pontos proposto por Trump, que prevê a desmilitarização de Gaza e a exclusão do Hamas de qualquer papel governamental futuro. O Hamas aceitou parcialmente o plano, concordando com a libertação de reféns, mas rejeitou a desmilitarização completa e a transferência de soberania para uma administração internacional liderada pelos EUA.
Internamente, aliados ultranacionalistas de Netanyahu criticam a proposta, considerando-a um "erro grave" e ameaçando a estabilidade política do governo. Trump, em conversas recentes, expressou frustração com o ceticismo do primeiro-ministro, apontando que ele estaria sendo “muito negativo” diante dos avanços nas negociações.
As negociações indiretas entre Israel e Hamas, mediadas pelos EUA, Egito e Catar, continuam em Cairo, e a primeira fase do acordo, que envolve a troca de reféns e prisioneiros, pode ser concluída ainda esta semana.
A situação segue tensa, com desafios internos e externos impactando os esforços para alcançar um cessar-fogo duradouro.
Fontes: The Guardian, Reuters, New York Post.
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