Fátima Bezerra afirmou que o Rio Grande do Norte vive a maior restauração de sua malha rodoviária em décadas. Segundo ela, até o fim do mandato, mais de dois mil quilômetros de estradas estaduais estarão completamente recuperados ou reconstruídos. “Vou chegar ao final da gestão com mais da metade das rodovias do estado entregues, recuperadas e prontas para impulsionar o desenvolvimento regional”, declarou Fátima, durante entrevista à TV Ponta Negra nesta sexta-feira 30.
O Estado possui aproximadamente 3.600 quilômetros de malha rodoviária sob responsabilidade do Governo Estadual. A meta, segundo a governadora, é ultrapassar os 2 mil km restaurados, somando obras diretas do Executivo estadual com investimentos realizados em parceria com o Governo Federal. Apenas a nova etapa do programa estadual de recuperação, com edital a ser lançado ainda neste semestre, prevê mais 620 quilômetros de obras em diversas regiões, com destaque para o Agreste.
Durante a entrevista, Fátima mencionou que já foram entregues 800 quilômetros de rodovias em seu segundo mandato, incluindo obras como a RN-221, que dá acesso a São Miguel do Gostoso, e o trecho entre Maracajaú e a BR-101. Também destacou a importância da estrada que liga a BR-101 à RN-064, passando pela Lagoa da Cotia, em Rio do Fogo, cuja ordem de serviço foi assinada nesta sexta. “Ali é um sonho de 30 anos que começa a virar realidade”, disse.
A governadora reforçou que a precariedade das estradas do RN é uma herança de décadas de abandono, com trechos que não passavam por qualquer intervenção há 30, 40 e até 50 anos. Ela citou como exemplo a estrada entre Caicó e Jardim de Piranhas, na divisa com a Paraíba, que aguardava obras havia três décadas. “Herdamos uma malha sucateada e sem recursos. Hoje estamos revertendo esse quadro com planejamento e investimento real”, afirmou.
Fátima também atribuiu os avanços à parceria com o governo do presidente Lula, que permitiu acesso a financiamento por meio do Programa de Promoção do Equilíbrio Fiscal (PEF). Ela criticou a gestão federal anterior por negar ao Estado esse acesso. “No primeiro mandato, pegamos o estado com quatro folhas salariais atrasadas, um bilhão em dívidas e sem capacidade de investir. Agora, com apoio de Brasília, conseguimos destravar o que era necessário e colocamos o Estado para andar — inclusive pelas estradas”, disse.
A chefe do Executivo estadual reiterou que os investimentos em infraestrutura viária não atendem apenas à mobilidade, mas são pilares do desenvolvimento econômico, turístico e social. “Uma estrada nova ou restaurada carrega nossos sonhos e abre caminhos para o turismo, o escoamento da produção agrícola, o transporte escolar e o acesso à saúde. É o tipo de obra que transforma a vida de quem vive no interior do estado”, concluiu.
Petista anuncia Hospital Metropolitano terá 350 leitos e obras iniciadas em junho
A governadora anunciou que o Governo do Estado dará, já em junho, a ordem de serviço para a construção do Hospital Metropolitano de Natal. A nova unidade terá 350 leitos e será localizada entre os municípios de Natal e Parnamirim, com perfil voltado para urgência, emergência, trauma e ortopedia. “É uma conquista monumental para o sistema público de saúde do Rio Grande do Norte. Um hospital moderno, com estrutura ampla, para aliviar a pressão sobre o Valfredo Gurgel e atender de forma digna nossa população”, afirmou Fátima na entrevista à TV Ponta Negra nesta sexta-feira 30.
Segundo a governadora, o processo licitatório já está em fase final, e a obra será iniciada nos próximos meses. O hospital é considerado estratégico para suprir uma lacuna histórica na rede estadual, já que o Hospital Walfredo Gurgel foi projetado numa época em que Natal tinha apenas 250 mil habitantes. “O Walfredo está sobrecarregado há décadas. Não é possível que uma região metropolitana com quase dois milhões de pessoas dependa de uma estrutura pensada para outra realidade”, declarou.
A nova unidade hospitalar atenderá especialmente os moradores da Grande Natal, que concentram a maior demanda por atendimentos de urgência e emergência. Além disso, a estrutura deve absorver pacientes de outras regiões do Estado que hoje são encaminhados à capital por falta de retaguarda especializada no interior.
AGORA RN
Comentários
Ultimas notícias
