A repressão na Coreia do Norte atingiu níveis alarmantes, com a pena de morte sendo aplicada a cidadãos flagrados assistindo ou compartilhando conteúdos estrangeiros, incluindo populares dramas sul-coreanos, conhecidos como k-dramas. Sob a Lei de Rejeição da Ideologia e Cultura Reacionárias, indivíduos podem ser executados por consumir ou disseminar filmes, músicas ou publicações de países considerados "hostis", como a Coreia do Sul.
O país permanece extremamente isolado, com controle absoluto sobre a população e restrições severas aos direitos e liberdades fundamentais. A vigilância extrema, a repressão violenta, os julgamentos sem garantias e as execuções públicas são práticas comuns, além do acesso quase inexistente à internet e da necessidade de permissões especiais para mobilidade interna.
O regime de Kim Jong-un considera o consumo de conteúdo estrangeiro uma ameaça existencial, respondendo com punições extremas. Apesar disso, há relatos de que os jovens norte-coreanos continuam a consumir mídias estrangeiras clandestinamente, desafiando o controle imposto pelo regime.
O endurecimento da legislação reflete a tentativa do governo de manter a população sob controle e restringir o acesso a informações externas, mas a crescente resistência cultural entre os jovens sugere uma busca por liberdade e expressão além das fronteiras impostas pelo regime.
Fontes:
El País, Euronews, Terra, Gazeta Express.
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