Se Nicolás Maduro deixar o cargo — seja por renúncia, deposição ou colapso do regime — há algumas figuras com chances de assumir, direta ou indiretamente, o comando do país.
Principais nomes cotados
Delcy Rodríguez: por ser vice-presidente atualmente, ela seria a sucessora institucional imediata em caso de vacância da presidência. Isso a coloca como a opção mais natural para assumir interinamente e convocar novas eleições.
Jorge Rodríguez: como líder influente dentro do regime e figura de destaque político, ele é citado por analistas como possível protagonista de uma transição — especialmente se houver um vácuo de poder ou disputa interna.
Vladimir Padrino López: como militar de alta patente com grande peso dentro das Forças Armadas, ele surge como uma alternativa em cenários de crise institucional. Se o regime for abalado, sua posição poderia permitir uma liderança de facto, mesmo sem respaldo formal constitucional.
Alternativas com menor probabilidade
Alguns nomes fora do círculo atual — de oposição ou civis — são mencionados em hipóteses de ruptura total do regime, mas enfrentariam barreiras institucionais e falta de base de poder consolidada. Portanto, sua ascensão é considerada mais remota.
Por que o futuro é incerto
A estrutura institucional da Venezuela está fragilizada: eleições recentes foram contestadas, a legitimidade do poder é questionada e a influência das Forças Armadas permanece decisiva. Isso significa que a saída de Maduro poderia gerar uma disputa de poder com vários desfechos possíveis, dependendo da capacidade de coalizão de cada grupo ou figura.
Fontes: mídia internacional, artigos de análise política sobre a Venezuela.
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